Cultura impulsionada: FGV aponta impacto econômico gigantesco da Lei Rouanet
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Um levantamento recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra o poder transformador da Lei Rouanet: segundo os dados, o mecanismo de incentivo à cultura movimentou R$ 25,7 bilhões em 2024 e gerou 228 mil empregos em todo o Brasil. Além disso, quase 90 milhões de pessoas foram impactadas por ações culturais financiadas pela lei, de acordo com a pesquisa.
O estudo revela como a Rouanet não atua apenas no campo artístico, mas tem um forte efeito econômico e social. Para cada real renunciado em imposto, há retorno para a economia — algo apontado por produções culturais que contribuem com setores como transporte, alimentação, turismo e serviços.
A FGV destaca também o perfil dos patrocinadores. Uma pesquisa anterior da instituição indicou que a indústria é a principal fonte de patrocínio para projetos culturais: ela foi responsável por 36,6% dos valores captados por iniciativas criativas incentivadas pela Rouanet. Segundo a FGV, esse investimento industrial reforça a avaliação de que a cultura é “um ganho social” e um vetor de desenvolvimento, não apenas um custo.
Do ponto de vista social, a Lei Rouanet ajuda a inserir comunidades menos favorecidas ao universo cultural: desde 2024, novas linhas, como a Rouanet das Favelas, foram criadas para ampliar a participação de territórios marginalizados.
Já no âmbito da transparência, o Ministério da Cultura (MinC) reformulou a página oficial da Lei Rouanet para facilitar o acesso à informação sobre projetos, captação e execução, tornando o processo mais claro para artistas, incentivadores e público em geral.
Críticos da Rouanet argumentam que o programa favorece nichos artísticos ou projetos elitizados. Mas a pesquisa da FGV contraria essa visão estreita ao mostrar que os investimentos estimulam toda a cadeia produtiva.
Segundo analistas, esses números reforçam a tese de que a cultura é economia e que políticas de fomento, longe de serem gastos supérfluos, são instrumentos estratégicos para gerar emprego, renda e desenvolvimento social.
A pesquisa da FGV está entre os estudos mais robustos já feitos sobre o impacto da Rouanet, oferecendo subsídios para debates sobre reforma, expansão ou manutenção do mecanismo em um país onde a cultura representa muito mais do que entretenimento: é força de transformação.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br































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