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Delegado tem aposentadoria cassada após condenação por forjar ritual satânico em Novo Hamburgo

Moacir Firmino
Moacir Firmino

O governo do Rio Grande do Sul cassou a aposentadoria do delegado Moacir Fermino Bernardo, condenado por fraude na investigação que apontava um suposto ritual satânico como responsável pela morte de duas crianças em Lomba Grande, Novo Hamburgo. A decisão, publicada no Diário Oficial, foi assinada pelo governador Eduardo Leite após parecer da Procuradoria-Geral do Estado em processo disciplinar.


A investigação conduzida por Fermino, em 2017, sustentava que as crianças teriam sido sacrificadas após pagamento a um “bruxo”. O delegado chegou a apresentar à imprensa objetos como capa e máscara que teriam sido usados no ritual. Porém, a Corregedoria da Polícia Civil concluiu que o caso era uma farsa, construída com depoimentos falsos e incriminação de inocentes.


Em 2020, Fermino foi condenado a seis anos por corrupção ativa e falsidade ideológica, em regime semiaberto, e continua recorrendo em liberdade. No mesmo despacho, o governo absolveu o inspetor Marcelo Cassanta, por falta de provas — ele também havia sido inocentado na Justiça.


O caso segue sem solução. As duas crianças, encontradas esquartejadas em setembro de 2017, jamais foram identificadas, e a motivação do crime continua desconhecida.


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