Diga Diga de Artes: o festival que marcou a história cultural de São Leopoldo estará presente na Aldeia Sesc Capilé
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- 5 de out.
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São Leopoldo já foi palco de um dos eventos culturais mais efervescentes da região: o Diga Diga de Artes, realizado em diferentes edições durante a década de 1980. Criado na gestão do então prefeito Waldir Schmidt, pelo agitador Cultural da época, Renato Jacques, o festival se consolidou como um dos maiores momentos de fomento à cultura no município, reunindo artistas locais e de outras cidades em uma grande celebração das artes.
O evento era uma verdadeira vitrine da produção cultural leopoldense, abrindo espaço para música, teatro, dança, literatura, cinema, artes plásticas e fotografia. As praças e espaços públicos da cidade se transformavam em palcos abertos, permitindo o encontro entre artistas consagrados e novos talentos. O Diga Diga de Artes foi, acima de tudo, uma experiência coletiva de criação e partilha artística, refletindo o espírito de efervescência cultural que marcou a década de 1980 no Brasil.
O festival contou com apoio e mobilização de diversas entidades culturais e comunitárias, que contribuíram para dar vida ao projeto. As atividades variavam entre oficinas, exposições, mostras de arte e apresentações ao ar livre, tornando o Diga Diga um marco de democratização do acesso à cultura em São Leopoldo.
O evento também ajudou a projetar nomes importantes da cena artística local e inspirou novas gerações a se envolverem com a produção cultural. “Foi um divisor de águas. O Diga Diga mostrava que a arte podia estar na rua, perto das pessoas”, é a lembrança corrente de todos e todas que participaram e vivenciaram as atividades na época.
Mesmo após 40 anos, o Diga Diga de Artes é lembrado como um símbolo de resistência e valorização da cultura popular, um período em que São Leopoldo respirava arte em cada esquina. A iniciativa recente da Aldeia Sesc Capilé, que vai homenagear o festival em sua edição deste ano, busca justamente reviver essa memória afetiva e resgatar o legado de um evento que marcou gerações.
Quando um evento contemporâneo e com a grandeza da Aldeia Sesc Capilé anuncia que vai homenagear esse festival dos anos 80, está sinalizando: “não somos invenção do nada”. Há uma linhagem, uma história e ela tem raízes populares.
Com a homenagem, o Diga Diga de Artes volta ao centro das conversas culturais leopoldenses não apenas como lembrança, mas como inspiração para o futuro da arte e da cultura na cidade.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br /Bado Jacoby
































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