Diretora de escola é suspeita de agredir aluno de 4 anos no Rio Grande do Sul
- Start Comunicação
- 27 de jun. de 2022
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A Polícia Civil investiga a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sadi Fortes, em Tenente Portela, no Norte do Rio Grande do Sul, por supostamente ter agredido um aluno de 4 anos. Ela teria mordido a criança em uma das mãos e teria admitido isso em gravações de áudio encaminhadas à família. O caso aconteceu na terça-feira (21).
"Uma cópia de um dos áudios foi entregue pela mãe da criança na DP (Delegacia de Polícia) na quinta-feira (23). Se ficar comprovado que a suspeita agrediu a criança, ela poderá responder por lesão corporal e por crime previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)", afirma o delegado Roberto Audino, responsável pelo inquérito instaurado já na quinta-feira.
Como aconteceu
O caso aconteceu dentro da escola, que fica no bairro Rubino Marroni, na última terça-feira (21). Segundo a mãe do menino, a diretora da instituição encaminhou gravações em áudio para o celular do pai da criança, ao final do dia de aula, por volta das 17h, informando ter dado a mordida e justificando a razão de ter feito isso.
Como o menino fica na casa da avó até a noite devido aos horários de trabalho dos pais, só mais tarde que a mãe viu o menino e começou a pedir esclarecimentos da diretora. Em uma das gravações, a diretora disse o seguinte:
"Com certeza, mãe. Eu, como diretora, não deveria ter feito o que fiz. Não mordi forte, só apertei, como quando a gente brincava, quando criança, de fazer reloginho no amiguinho que estava brincando. Só isso que eu fiz. Mas, infelizmente, eu tinha vontade de morder de verdade. Porque o seu filho foi muito mal criado com os coleguinhas hoje. E eu gostaria de fazer mais um registro com a senhora lá na escola. Tá? Me procure em horário de expediente que a gente conversa. Porque uma criança assim é complicado trabalhar, tá? Vou te dizer, bem sinceramente", termina a gravação.
Criança foi transferida de escola
Os pais da criança decidiram transferi-la da escola depois da agressão. Inicialmente, segundo a mãe do menino, a Secretaria Municipal de Educação teria recusado fazer a mudança porque não haveria vaga. No entanto, a situação mudou quando ela reproduziu o áudio para servidores da pasta.
"Ele já está em outra escola. Não havia condições de permanecer lá", afirmou a mãe.
Fonte: G1
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