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Em reunião, Trensurb e Brigada Militar discutem atuação integrada para coibir furtos de cabos


Reunião aconteceu na última terça-feira (24), entre a Trensurb e a Brigada Militar (BM) | Imagem: Gabrielli Zanfran

Na tarde da última terça-feira (24), o diretor de Operações da Trensurb, Luis Eduardo Fidell, reuniu-se com o titular do Comando de Policiamento Metropolitano da Brigada Militar (BM), coronel Alexandre da Rosa, e representantes de batalhões de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo. A exemplo da reunião realizada com a Polícia Federal no dia anterior, esse encontro teve como pauta a troca de informações e a integração institucional para o combate às ocorrências de furto de cabos que têm prejudicado a operação do metrô.


“A Brigada Militar, como todos os outros órgãos públicos e privados, vai continuar dando assessoria, vai investir muito na questão da prevenção, principalmente trabalhando na questão dos consumidores, os compradores desses produtos ilegais que muitas vezes são trocados por drogas”, afirma o comandante Alexandre da Rosa. “Vamos trabalhar também na questão ambiental, principalmente nessas sucatas ilegais, nas autuações junto às prefeituras também da região metropolitana, a questão das autuações pela Secretaria da Indústria e Comércio, então todas as áreas possíveis que nós tivermos espaço para estar impedindo esse tipo de roubo, de furto, de ação delituosa, nós vamos estar trabalhando integrados com os demais órgãos, com a Polícia Federal também, porque se trata de um órgão de gestão federal, e também com os órgãos e autoridades municipais”, completa.


O diretor Luis Eduardo Fidell destaca a importância das rondas da segurança metroviária e da Brigada Militar para coibir os delitos. Ele também ressalta o trabalho integrado com os órgãos de segurança pública, incluindo a própria BM. “Temos contato direto com o alto comando dos seis municípios por onde passa o trem”, afirma. O diretor relata ainda que a Trensurb está trabalhando na contenção do perímetro da via, incluindo a instalação de concertina e tela, e no fechamento das canaletas por onde passam os cabos visados pelos criminosos.


Participaram também da reunião desta terça-feira: o comandante do 33º Batalhão da Brigada Militar de Sapucaia do Sul, major Luiz Felipe Medeiros do Santos; o comandante do 34º Batalhão da Brigada Militar de Esteio, tenente-coronel, André Luiz Stein; o comandante do 15º Batalhão da Brigada Militar de Canoas, tenente-coronel Jorge Dirceu Abreu Silva Filho; o subcomandante do 25º Batalhão da Brigada Militar de São Leopoldo, major Leonardo da Rosa de Souza. Representaram a Trensurb, além do diretor de Operações: o chefe de gabinete da Diretoria de Administração e Finanças, Hermes da Rosa; o chefe do Setor de Operações, Tiaraju Nahra; o supervisor da segurança metroviária, Giuliano Boeck.


Prejuízo financeiro e operacional


Nos últimos meses, a operação da Trensurb tem sido afetada por recorrentes casos de furtos de cabos de energia e sinalização. Conforme Fidell, trata-se de um problema que costuma se intensificar em períodos de crise econômica e que tem sido enfrentado por operadores metroferroviários de todo o país – além de equipamentos de iluminação pública, que também são afetados pelos furtos de fios de cobre. Desde o início do ano até 15 de agosto, foram registradas 59 ocorrências de furtos de cabos da Trensurb, além de 17 situações em que a segurança metroviária e órgãos de segurança pública conseguiram impedir a atuação de suspeitos. Em todo o ano de 2020, haviam sido 21 casos de furto de cabos – e quatro ocorrências impedidas. Somente em 2021, o prejuízo financeiro com furto e danos a cabos e equipamentos de sinalização e energia chega aos R$ 420 mil – considerando-se o custo de reposição e da mão de obra necessária.


Há ainda um impacto operacional significativo, que pode causar atrasos ou até interrupção no serviço dos trens. É o sistema de sinalização que garante a segurança no metrô, impedindo que os trens se aproximem uns dos outros e que ultrapassem a velocidade máxima de cada trecho. Por isso, com esse sistema avariado ou inoperante, prezando sempre pela segurança dos usuários, a Trensurb opera com velocidade reduzida nos trechos afetados, impactando o tempo de viagem e até mesmo os intervalos entre as partidas das composições.


Fonte: Trensurb

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