Acostumada a ser fonte de conhecimento e pesquisa, a Biblioteca da Escola Dilza Flores, no bairro Feitoria, abriu espaço para a imunização contra a covid-19, na quarta-feira, 29 de setembro. O ambiente, repleto de livros, jornais e revistas, conviveu hoje com seringas e cadernetas de vacinação. A combinação deu certo. Uma fila de jovens se formou para buscar a tão almejada proteção da vacina.
Acompanhado pelos pais, adolescentes conseguiram receber a primeira dose no ambiente escolar, sem necessitar deslocamento. “Esperei muito esse dia. Moro a uma quadra daqui. Tenho dificuldade de me deslocar por conta do horário de trabalho. Ficou ótimo”, ressaltou Cristiano da Silva Nunes, pai do jovem Mateus, de 13 anos. Estudante do 6º ano, Mateus estava tranquilo, pensando na volta ao convívio com os colegas. “Nem doeu nada. Foi tranquilo. Espero voltar a rever a turma”, salientou.
Facilidade também foi o ponto destacado por Nilsa da Silva, mãe da Larissa, 15 anos. “Achei o máximo, quando fiquei sabendo, me organizei e deixei de me ir para o Centro. Foi positivo em todos os sentidos. Não vejo a hora dela retomar o convívio com professores e colegas”.
A vice-diretora, Delair Tosatto, afirmou que a ansiedade pelo retorno às aulas com segurança é o anseio de todos. “Sinto isso dos colegas, sinto isso nos pais e nos estudantes. Todos querem recuperar a rotina presencial. Todos se beneficiam com ações como essa”, reforçou. O serviço foi realizado no turno da manhã e da tarde.
A parceria entre as secretarias de Saúde (Semsad) e de Educação (Smed) é direcionada exclusivamente para jovens vinculados à instituição.
Fonte: PMSL
