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Homem que matou policial civil em Gravataí é condenado a 80 anos de prisão


O julgamento ficou marcado por protestos | Imagem: Reprodução/Ronaldo Bernadi

A Justiça condenou Maicon de Mello Rosa a 80 anos e cinco meses de prisão pela morte do escrivão e chefe de investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí, Rodrigo Wilsen da Silveira, de 39 anos. O policial foi baleado enquanto cumpria mandados de busca e apreensão em uma operação contra o tráfico de drogas na cidade da Região Metropolitana, em 2017.


O criminoso irá responder por homicídio duplamente qualificado, mas a defesa deve recorrer da decisão. Conforme a advogada Emiliane Gauer, a sentença completa ainda não foi lida, mas a contestação será "provavelmente com relação ao concurso de crimes e aplicação da pena". Além de Maicon, outros quatro são réus por envolvimento no caso e respondem por tráfico de drogas e receptação. Eles receberam sentenças que vão de 19 a 21 anos.


O júri teve início na manhã de terça-feira (17), no Fórum de Gravataí, e terminou no início da madrugada desta quinta-feira (19). Na quarta-feira (18), o julgamento começou pela explanação do Ministério Público.


Relembre o caso

O crime aconteceu em 23 de junho de 2017, em um condomínio no bairro Passo das Pedras, em Gravataí. Os agentes foram recebidos a tiros ao acessarem um dos apartamentos. O escrivão levou um tiro na cabeça e chegou a ser socorrido ao Hospital Dom João Becker, mas não resistiu. A esposa dele, Raquel Biscaglia, presenciou o crime. Ela também é policial e participava da ação nos imóveis. Grávida, acabou perdendo o bebê semanas depois.


Conforme a denúncia do MP, na casa também estavam Cristiane da Silva Borges, Marcos Leandro Marques, Alecsandro da Silva Borges, Guilherme Santos da Silva e Dirce Terezinha da Silva Borges. Os seis foram presos em flagrante e cinco deles seguem recolhidos. Os policiais apreenderam no condomínio armas, drogas e veículos, entre eles um roubado. A operação tinha objetivo de desarticular a organização criminosa que atuava em Gravataí.


Fonte: GZH




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