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Ministério da Educação nega interferência do governo nas provas do Enem


Ministro da Educação Milton Ribeiro. | Imagem: reprodução.

O exame, que será realizado nos dias 21 e 28 de novembro, já estava envolvido em diversas controvérsias porque, na semana passada, 35 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, entidade responsável pelo Enem, pediram exoneração do órgão.


Os funcionários alegaram "fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep".


Em meio à polêmica, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o exame teria “a cara do governo”. Por isso, deputados querem convocar Ribeiro para dar explicações na Câmara.


Na entrevista à CNN, o ministro da Educação falou ainda em "politização". “O Enem está garantido, as provas já foram impressas e encaminhadas. Não há como interferir. A ideia de que houve interferência é uma narrativa de quem quer politizar a educação. A educação não tem partido”, disse.


"Nenhum servidor foi demitido", afirma ministro da Educação sobre crise no Inep


Ribeiro também deu mais detalhes sobre a crise no Inep. “Nenhum servidor foi demitido. Primeiro que são concursados, eles deixaram e alguns colocaram em disposição cargos em comissão. Quem quiser sair, pode sair, porque já recebi contatos de outros do Inep que tem qualificações técnicas para assumir os cargos”, ressaltou.


Ainda de acordo com o ministro, os servidores só deixarão seus postos após a aplicação do exame. “Eles só vão sair depois das provas do Enem, porque são responsáveis até agora por tudo que esta acontecendo. Demos-lhes a competência de preparar as provas, então vão estar conosco até o final. Após, se resolverem reafirmar a demissão de cargos comissionados, eles podem fazer. Ninguém foi mandado embora”, completou.


Também ao falar sobre as acusações de interferência, ele afirmou que nem mesmo ele sabe o tema da redação da prova. “A alegação de um grupo, como eu disse extremamente politizado, é um direito, estamos numa democracia. Também posso falar uma série de coisas de cada um e tenho esse direito. Eu não acredito em nenhum tipo de coação, tanto que nenhum dos nossos diretores, além dos que estavam incumbidos disso, teve acesso às provas. Se me perguntar para mim hoje não sei o tema da redação, e não quero saber”, disse.


Fonte: Yahoo

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