Mulher encontra mala com 15 mil reais e devolve a dirigente de clube no RS
- Start Comunicação

- 16 de mai.
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Uma mala com cerca de R$ 15 mil perdida em Veranópolis, na Serra do Rio Grande do Sul, ganhou repercussão em todo o estado.
O objeto pertence a Albino Marin, de 68 anos, tesoureiro do Veranópolis Esporte Clube e caiu no chão após o homem esquecer em cima do carro e sair dirigindo de um hospital, na última segunda-feira (12). A mala foi encontrada pela cuidadora de idosos Maria do Carmo Carissimi, de 53 anos, que decidiu ir atrás do dono.
Albino havia arrecadado o valor durante um campeonato amador no fim de semana, destinado a ajudar nas despesas do clube na disputa da Série A2 do Campeonato Gaúcho.
Ao sair de um exame por volta das 18h, Maria do Carmo viu Albino colocar a maleta sobre o carro e sair dirigindo. Na primeira curva, o objeto caiu no asfalto. Enquanto outros veículos desviavam, ela decidiu recolher a mala.
"Vi que tinha documentos e uma certa quantia em dinheiro. Não reconheci a pessoa, mas eu tinha que devolver, aquilo não era meu", conta.
"Fui para casa, procurei o nome nas redes sociais e não encontrei. Pedi para meu marido guardar a mala até acharmos o dono."
Desespero e desmaio
Do outro lado da história, Albino só percebeu a perda ao chegar em um mercado. Ele voltou ao hospital diversas vezes, mas não encontrou a mala. Mesmo abalado, tentou participar de um jantar de apresentação do elenco do clube, mas passou mal e desmaiou na entrada do evento.
"Fiquei na portaria, senti um calorão, pedi um copo d’água e desmaiei", relatou.
Levado ao hospital, foi diagnosticado com queda de pressão e recebeu soro na veia. Enquanto isso, Maria do Carmo descobriu, com a ajuda de conhecidos, que a mala pertencia a Albino. Ela foi até o hospital e o encontrou na emergência.
A cuidadora entregou a mala pessoalmente. Albino se emocionou com o gesto. "Ela estava mais nervosa que eu! Disse que não iria conseguir dormir se não achasse o dono", disse Albino.
"Mesmo se estivesse devendo dinheiro, passando por alguma necessidade, eu tinha que devolver. Me senti muito bem", afirmou Maria.































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