Número de pessoas mortas em atentado contra Judeus na Austrália sobe para 16

Ferido é levado após tiroteio em Bondi Beach, na Austrália — Foto: AP Photo/Mark Baker

Um ataque a tiros contra um evento judaico na famosa Bondi Beach, em Sydney (Austrália), deixou dezenas de mortos e feridos na noite de 14 de dezembro de 2025, chocando o país e a comunidade internacional. A tragédia aconteceu durante um grande encontro público para celebrar o início do festival de Hanukkah, reunindo cerca de mil pessoas na areia e em áreas próximas.

Autoridades australianas classificaram o episódio como um ato terrorista motivado por antissemitismo. Dois atiradores abriram fogo contra a multidão; um foi morto pela polícia e o outro foi preso em estado crítico. Pelo menos 16 pessoas morreram, incluindo crianças e um dos suspeitos, e 38 ficaram feridas, entre civis e policiais, segundo a investigação até o momento.

Imagens e relatos de testemunhas mostram momentos de pânico com pessoas correndo pela praia e se abrigando enquanto os tiros ecoavam. Equipes de emergência responderam rapidamente, e suspeitas de dispositivos explosivos levaram à atuação de esquadrões especializados.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e líderes internacionais condenaram o ataque, que representa a pior onda de violência desse tipo no país desde o massacre de Port Arthur em 1996. Albanese descreveu o ataque como “um ato de maldade anticsemita sem compreensão”. O governo australiano também convocou uma reunião do conselho de segurança nacional para discutir a resposta ao incidente.

A organização religiosa Chabad, responsável pelo evento, informou que um dos mortos era o rabino Eli Schlanger, importante líder comunitário local. Líderes de várias nações, incluindo Estados Unidos, Irã, Portugal e Brasil, repudiaram o ataque e prestaram condolências às famílias das vítimas e à comunidade judaica.

Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br