O dia 15 de fevereiro na história e seus fatos marcantes
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- 15 de fev. de 2023
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Nasce Galileu Galilei

Galileu Galilei nasceu em Pisa, Itália, em 15 de fevereiro de 1564. Foi um astrônomo, filósofo, matemático e físico que esteve intimamente relacionado com a revolução científica. Eminente homem do Renascimento, mostrou interesse por quase todas as ciências e artes (música, literatura, pintura). Suas conquistas incluíram o aperfeiçoamento do telescópio, grande variedade de observações astronômicas, a primeira lei do movimento e um apoio determinante para o copernicanismo (astronomia). Foi considerado como o "pai da astronomia moderna", o "pai da física moderna" e o "pai da ciência". Seu trabalho foi considerado uma ruptura das ideias aristotélicas e seu embate com a Igreja Católica Romana costuma ser tido como o melhor exemplo de conflito entre a autoridade e a liberdade de pensamento na sociedade ocidental.
Nasce Osvaldo Aranha, político e diplomata brasileiro

Político e diplomata brasileiro, Osvaldo Euclides de Sousa Aranha nasceu em Alegrete (RS), no dia 15 de fevereiro de 1894. Amigo e aliado de Getúlio Vargas, esteve nos bastidores para organizar o golpe armado que derrubou Washington Luís na Revolução de 1930. Em seguida, foi nomeado ministro das pastas da Justiça e da Fazenda. Em 1934, tornou-se embaixador em Washington. Nesta época, ficou impressionado com a democracia dos Estados Unidos e sempre atuou na construção de uma boa relação com este país, tornando-se amigo pessoal do presidente Roosevelt. Deixou o cargo de embaixador por não aceitar os rumos do país com o Estado Novo, em 1937. No ano seguinte, é convencido por Getúlio Vargas a assumir o ministério das Relações Exteriores, onde novamente trabalhou por uma aproximação com os Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, defendeu a aliança com os EUA e era contra as ideias dos militares, partidários de uma aproximação com a Alemanha. Em 1944, deixou o cargo de chanceler após se sentir enfraquecido no governo. Retornou à cena política em 1947 como chefe da delegação brasileira na recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU). Ele presidiu a segunda Assembleia Geral da ONU na votação para a divisão da Palestina, que resultou na criação do Estado de Israel naquele mesmo ano. Em 1953, no segundo governo Vargas, voltou ao ministério da Fazenda com a missão de tirar o Brasil de uma crise econômica. Com a morte do amigo Getúlio Vargas, ele deixou o governo para se dedicar aos negócios particulares. No governo Juscelino Kubitschek, Osvaldo Aranha volta para a ONU e depois deixa a vida pública. Na noite do dia 27 de janeiro de 1960, ele morreu em sua casa, no Rio de Janeiro, vítima de um ataque cardíaco. Uma curiosidade é que Osvaldo Aranha também era um apreciador da boa comida. Ele sempre ia ao restaurante Cosmopolita, no Rio de Janeiro, famoso por sua clientela de políticos. Aranha, frequentemente, pedia bife com bastante alho, acompanhado de batatas portuguesas, arroz branco e farofa. O prato ficou tão conhecido, que hoje existe o Filé à Osvaldo Aranha, um prato típico carioca.
Nasce Matt Groening, criador dos Simpsons e Futurama

Em um dia como este, no ano de 1954, nascia em Portland, no EUA, Matthew Abram Groening, ou, simplesmente, Matt Groening, cartunista e criador das séries de televisão Os Simpsons e Futurama. Antes dos seus trabalhos na TV, ele criou as tirinhas Life in hell, que ainda são publicadas em vários jornais. Groening também criou uma campanha publicitária para a Apple, dirigida ao público universitário, em 1988. Em seus desenhos, nesta época, já é possível identificar os mesmos traços dos personagens dos Simpsons.
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Quando criou o desenho que o tornaria famoso, em 1989, Groening usou nomes de sua própria família para nomear os principais personagens dos Simpsons. Seus pais se chamam Homer e Marjorie (Marge) e suas irmãs mais novas são Lisa e Maggie. Groening também escolheu nomes de ruas de Portland para outros personagens como Flanders, Lovejoy, Powell, Quimby e Terwilliger. A outra criação de Groening, Futurama, começou a ser exibida na televisão em 1999.
Jornalista e cineasta Arnaldo Jabor morre aos 81 anos

O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor morreu em 15 de fevereiro de 2022, aos 81 anos. Ele estava internado desde dezembro do ano anterior em um hospital em São Paulo devido a um AVC. Ele se destacou por filmes como Eu Sei Que Vou Te Amar (1986) e por sua atuação na imprensa, tanto na TV quanto em veículos impressos. Nascido em 1940 no Rio de Janeiro, Jabor se apaixonou pelo cinema desde cedo. Antes de sua estreia na direção, trabalhou como técnico de som, roteirista de cinema e crítico teatral. Formado no ambiente do Cinema Novo, participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Seu primeiro longa-metragem foi o documentário Opinião Pública (1967), sobre a visão do brasileiro a respeito da própria realidade. Em 1970, ele produziu, roteirizou e dirigiu Pindorama, seu primeiro filme de ficção. Sua próxima obra se tornou um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro: Toda Nudez Será Castigada (1973). Adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, o filme não poupa implacáveis críticas à hipocrisia da moral vigente na época.
Nos anos seguintes, dirigiu O Casamento (1975), Tudo Bem (1978) e Eu Te Amo (1980), sucesso estrelado por Paulo César Pereio e Sônia Braga. Em 1986, dirigiu Eu Sei Que Vou Te Amar, filme que rendeu o prêmio de melhor atriz para Fernanda Torres no Festival de Cannes.
Na década de 1990, devido à crise no cinema nacional, Jabor procurou novos rumos e passou a trabalhar na imprensa. estreou como colunista de O Globo no final de 1995 e mais tarde se tornou comentarista na Rede Globo, participando do Jornal Nacional, Jornal da Globo, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e Fantástico. Além disso, também escrevia: seus livros "Amor É prosa, Sexo É poesia" (2004) e "Pornopolítica" (2006) se tornaram best-sellers. Em 2010, voltou brevemente ao cinema, dirigindo A Suprema Felicidade.
Fonte: history.uol.com.br/ Pesquisa de Bado Jacoby































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