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O dia 20 de novembro na história e seus fatos marcantes

Líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, é morto em emboscada

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No dia 20 de novembro de 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, foi morto em uma emboscada após ser traído por um companheiro. Sua cabeça foi cortada e exposta em praça pública, na cidade de Recife, para servir de exemplo a outros escravos.


Cerca de um ano antes de sua morte, no dia 6 de fevereiro de 1694, o aldeamento principal do Quilombo dos Palmares foi destruído pelos homens do bandeirante Domingos Jorge Velho, mas Zumbi conseguiu fugir. Depois de mais de um século (de 1590 a 1694), estava chegando ao fim um dos símbolos da resistência à escravidão. Localizado em um lugar de difícil acesso, no caso, o atual município de União dos Palmares, no interior de Alagoas, o quilombo foi alvo de constantes ameaças de invasão e, ao longo de sua existência, enfrentou numerosas expedições militares enviadas pelo governo para dominá-lo.


Após várias tentativas de acordo, o governo recorreu a Domingos Jorge Velho, oferecendo-lhe armas, terras e dinheiro pelo resgate dos escravos que haviam fugido. A partir de então teve início o conflito que ficou conhecido como Guerra de Palmares, em que as forças do governo saíram vitoriosas, com a destruição completa do Quilombo em 1695. Por conta da morte de Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no Brasil. A lei 12.519, de 10 de novembro de 2011, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff.


Morre o escritor e pacifista russo Leon Tolstoi, autor do clássico Guerra e Paz

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Um dos maiores nomes da literatura mundial, o escritor russo Leon Tolstoi morria em um dia como este, em 1920, em Astapovo, na Rússia, aos 82 anos. Sua morte ocorreu por conta de uma pneumonia, contraída durante uma fuga de casa, na sua tentativa de viver uma vida simples. Ele se tornou uma figura respeitada e mundialmente famosa por seus livros e também pela luta pacifista. Nascido na cidade de Yasnaya Polyana, na Rússia, em 1828, ele escreveu o consagrado livro Guerra e Paz (entre 1865 e 1869), em que descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, em que os russos incendiaram Moscou. Sua outra obra bastante conhecida é Anna Karenina (1875-1877), com histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo, que tenta melhorar a vida dos seus servos.


Reconhecido e com um bom nível de vida, Tolstoi também ficou conhecido por tornar-se um pacifista na velhice e adepto da não violência. Também abriu mão dos direitos autorais dos seus livros a partir disso. Ele abandonou bebidas e o cigarro, tornou-se vegetariano e pregava uma vida simples e mais próxima da natureza. Seus pensamentos e estilo de vida influenciaram o líder indiano Gandhi. Por causa de suas críticas, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, em 1901. Dentro de casa, contudo, Tolstoi tinha a sua mulher como adversária ao seu estilo de vida, assim como seus 13 filhos, que não queriam abrir mão do conforto. Aos 82 anos de idade, ele resolveu fugir e abandonar tudo em que não acreditava mais. No começo seu plano deu certo, porém, em suas viagens de trem, exposto ao frio e à fumaça, contraiu a pneumonia que o matou.


Termina o Franquismo

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O Franquismo foi o regime político do general espanhol Francisco Franco e o período histórico de sua ditadura na Espanha entre o ano 1939 e o dia 20 de novembro de 1975; o pós-franquismo durou até 1977. O regime franquista começou quando seu líder se proclamou Caudilho da Espanha pela Graça de Deus ao vencer na Guerra Civil Espanhola. O ditador faleceu no mesmo dia em que cessou seu governo. O regime de Franco teve caráter ditatorial e sem divisão de poderes, no qual diversas liberdades individuais (de associação, de expressão, de voto, sindical, etc.) estavam muito limitadas. O legado de Franco, contudo, é motivo de controvérsias. Enquanto uma parte da população considera que foi um líder forte que pacificou e estabilizou a Espanha, para outros foi um cruel repressor.


Estreia o mangá Dragon Ball

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Um dos mangás mais conhecidos do mundo, o Dragon Ball começou a ser publicado no dia 20 de novembro de 1984. De início, a obra de Akira Toriyama foi publicada semanalmente na prestigiada revista japonesa de mangás, a Weekly Shonen Jump, até 1995.


Mais tarde, os 519 capítulos foram publicados em 42 volumes dedicados somente ao Dragon Ball, pela Shueisha.


O mangá foi inicialmente inspirado no romance clássico chinês "Journey to the West". A série é sobre as aventuras do protagonista, Son Goku, desde a sua infância até a idade adulta, quando se torna avô. O personagem principal treina artes marciais e explora o mundo em busca das sete esferas, conhecidas como as esferas do dragão, que invocam um dragão, o Shen Long, que concede um desejo. Ao longo de sua jornada, Goku faz vários amigos e trava batalhas com muitos vilões, alguns deles também procuram as esferas do dragão.

Sancionada a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança

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Em 20 de novembro de 1989, a Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) sancionou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. O tratado, o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal, visa à proteção de crianças e adolescentes de todo o mundo. O documento entrou oficialmente em vigor em 2 de setembro de 1990.


Dentre os princípios consagrados pela convenção, estão o direito à vida, à liberdade, além das obrigações dos pais, da sociedade e do Estado relacionadas à criança e ao adolescente. Os estados signatários ainda comprometem-se a assegurar a proteção dos menores contra as agressões, ressaltando em seu artigo 19 o combate à sevícia, exploração e violência sexual. De acordo com o artigo 7, a criança será registrada imediatamente após seu nascimento e terá direito, desde o momento em que nasce, a um nome, a uma nacionalidade e, na medida do possível, a conhecer seus pais e a ser cuidada por eles.


A convenção foi ratificada por todos os 196 países da ONU, exceto os Estados Unidos. Apesar disso, o país participou ativamente de sua elaboração e chegou a assiná-la. Acredita-se que a oposição dos EUA à ratificação venha principalmente de conservadores políticos e religiosos. Esses setores alegam que a convenção entra em conflito com a Constituição, pois o conceito de "tratado" se referiria apenas a relações internacionais (alianças militares, comércio, etc.) e não a políticas domésticas. Aparentemente, isso desempenhou um papel significativo na não ratificação do tratado até agora.


O Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos da Criança em 24 de setembro de 1990. De lá pra cá, o país avançou nessa área, mas ainda enfrenta desafios. Dos 210 milhões de brasileiros, 27% são crianças e adolescentes. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), metade deles tem pelo menos um dos seus direitos fundamentais violados (entre eles moradia, saúde, água, saneamento, informação, proteção e educação).


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br/ Pesquisa de Bado Jacoby



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