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Operação da PF investiga crimes e conflitos em terras indígenas em Água Santa


Foto: Reprodução / Polícia Federal

A Polícia Federal realizou na manhã desta quinta-feira (1º), uma operação para investigar conflitos e crimes na Reserva Indígena do Carreteiro, em Água Santa, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Estão sendo cumpridos 28 mandados de prisão preventiva e 49 de busca e apreensão nos municípios de Água Santa, Tapejara, Ibiaçá, Santa Cecília do Sul, Getúlio Vargas, Erebango e Passo Fundo. Até as 11h20, 15 pessoas haviam sido presas.


Segundo a PF são investigados os crimes de homicídio, constituição de milícia privada, lesões corporais, ameaças, vias de fato, incêndio criminoso, entre outros.


A primeira fase da operação foi realizada em setembro de 2020 e teve como objetivo efetuar a prisão de 21 indígenas, em virtude de conflitos travados entre grupos rivais na disputa pelo poder no interior da reserva.


Na época, 31 indígenas foram indiciados pelos crimes de constituição de milícia privada e de constrangimento ilegal. No fim do ano passado, eles foram libertados e passaram a tentar retomar o poder nas terras, segundo a PF.


A partir de janeiro deste ano, os conflitos se intensificaram, com inúmeras tentativas de homicídio em confronto entre os grupos rivais, resultando na morte de um indígena no dia 31 de janeiro, por disparo de arma de fogo. Posteriormente, outro indígena foi morto em confronto com a Brigada Militar.


A Polícia Federal divulgou imagens de um conflito armado entre os grupos indígenas na Reserva Carretero, em 30 de janeiro. Nas imagens, os grupos aparecem ocupando a Escola Indígena durante a troca de tiros.


Fonte: G1 Rio Grande do Sul

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