Organização do Natal é o primeiro grande desafio de Geison Freitas - Por Bado Jacoby

A chegada do vereador Geison Freitas(PDT), à Secretaria de Cultura de São Leopoldo joga luz sobre um desafio imediato e nada simples: dar forma ao Natal da cidade em poucas semanas. É quase um “correr contra o tempo” e, convenhamos, não há milagre que resolva a falta de planejamento prévio. O novo secretário assume já sabendo que precisará improvisar, articular e entregar algo minimamente digno para uma data que mobiliza famílias, comércio e identidade local.

Apesar do cenário apertado, Freitas entra com um trunfo valioso: respaldo político. E isso, dentro de qualquer governo, pesa tanto quanto orçamento. Sua reputação de gestor firme, objetivo e “mão na massa” alimenta a expectativa de que a Cultura finalmente ganhe direção, depois de um primeiro ano em que a pasta patinou e acumulou ruídos, como na São Leopoldo Fest e outros eventos marcados pela falta de sintonia interna.

O Natal, porém, não nasce do zero. Nos últimos anos, a cidade viu a celebração se descentralizar, saindo da dependência exclusiva do poder público e ganhando força com iniciativas próprias da comunidade e do comércio. Isso joga a favor de Geison Freitas, que mesmo sem tempo hábil para montar uma superestrutura municipal, pode fortalecer, integrar e amplificar o que já existe.

A escolha do prefeito Heliomar Franco(PL) deixa claro um movimento estratégico: colocar em cargos-chave quem tem trânsito político e capacidade real de gestão. Sai a dependência de soluções tecnocráticas ilusórias feitas por inteligência artificial, e entra a vida real com seus desafios, limitações e decisões que precisam ser rápidas, práticas e bem costuradas.

A missão de Geison Freitas não é fácil, mas é decisiva. Como ele conduzir o Natal de São Leopoldo será o primeiro teste de fôlego para medir se a Cultura finalmente vai engrenar ou seguir emperrada. A cidade observa. E torce.

Bado Jacoby, é apresentador e repórter da Start Comunicação