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Parceria entre Prefeitura de São Leopoldo e Unisinos é retomada


O programa foi iniciado em março de 2017 e retomado neste ano | Imagem: Thales Ferreira/PMSL

Na tarde da última sexta-feira, 10 de setembro, foi retomado o Programa Inclusão Urbana nas comunidades de São Leopoldo. O programa – que é uma parceria entre Prefeitura Municipal de São Leopoldo e a Unisinos – busca desenvolver uma de suas ações de 2021 na Ocupação Renascer, localizada no bairro Vicentina, zona oeste da cidade, onde moram atualmente 47 famílias.


Cerca de 30 alunos da graduação em Arquitetura e Urbanismo, acompanhados das professoras do curso Debora Becker, Patricia Nerbas e Rosane Bauer, visitaram a Ocupação e fizeram o reconhecimento da área onde tiveram contato com a comunidade e coletaram informações para desenvolverem seus projetos.


O Programa Inclusão Urbana foi iniciado em março de 2017 e propõe soluções urbanísticas, em conformidade com a legislação, para famílias que hoje ocupam áreas passíveis de Regularização Fundiária. De acordo com a Diretora de Programas Habitacionais de São Leopoldo, Natalia Alano, “Hoje, sem recursos do Governo Federal para produção habitacional, a Regularização Fundiária se tornou ainda mais importante para a garantia do direito à moradia digna. E o Programa Inclusão Urbana – na medida em que reúne a sociedade civil, o poder público e a universidade – articula ações para evitar a remoção e promover a regularização”.


A renovação do projeto foi assinada no segundo semestre de 2021 e seguirá atuando em outras comunidades de São Leopoldo. Além das ações previstas na Ocupação Renascer, o programa atuou também nas comunidades: Cerâmica Anita, Padre Orestes, Tancredo Neves e Arroio Gauchinho.


As visitas presenciais haviam sido interrompidas devido a pandemia da covid-19, a aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo, Danielle Lima, comentou que estar de forma presencial no local é benéfica para os alunos. “Eu acredito que mesmo em momento de pandemia a visita in loco é muito importante, porque traz pra nós a experiência do local e o contato com a comunidade faz a total diferença, em ver como é a realidade dessas pessoas. Na arquitetura a gente sempre precisa para desenvolver um programa de necessidades adequado que tenha um contato forte com as pessoas pra saber o que elas precisam e hoje conseguimos isso” relatou a estudante.


A professora Débora Becker, do curso de Arquitetura na Unisinos, participa do programa Inclusão Urbana desde o início e enalteceu a importância do projeto para os alunos. “A maior riqueza deste termo de cooperação é a integração dos três agentes: comunidade local no estado de vulnerabilidade, estudantes e professores e o órgão público. Para os alunos é um objetivo de pesquisa na ação, ajuda eles vivenciarem na prática as possibilidades da dinâmica da vida urbana, sempre com o olhar de integração e pensando na visibilidade do entorno das ocupações, pois a invisibilidade das ocupações precisam ser trabalhadas como um todo”.


A liderança da Ocupação Renascer, Adroildo Gonçalves, acompanhou os alunos e apresentou o loteamento e respondeu diversas dúvidas e curiosidades dos acadêmicos. Adroildo falou que o programa é também uma esperança para a comunidade. “A parceria entre e a Unisinos tem sido muito importante para nós, principalmente as ações da Unisinos que vai ajudar muito no processo de regularização. Sabemos que é muito difícil esse processo, mas os professores têm se interessado pelo trabalho aqui dentro, principalmente com as crianças, isso tudo é importante para nos manterem em cima da área e tudo que eles vem fazendo está ajudando muito”, comentou o morador.


Além da ação referente ao Programa Inclusão Urbana, na Ocupação Renascer há o trabalho com as famílias através da Rede Solidária – São Leopoldo. “Por conta da ameaça de despejo da Ocupação Justo, nós passamos por outras comunidades de ocupação no sentido de poder identificar as violações de direitos humanos. Desde 2019 estamos vinculadas a várias comunidades, entre elas, a Renascer. Através do Movimento de Luta pela Moradia. Nós passamos então a construir um grupo de trabalho da rede com voluntários, estagiários e residentes de diferentes áreas para atuar junto às famílias das ocupações” destacou a professora Marilene Maia, d ocurso de Serviço Social da Unisinos.


Fonte: PMSL

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