Petrobras recebe licença do Ibama para perfurar na Margem Equatorial
- Start Comunicação
- há 2 dias
- 2 min de leitura
Autorização marca nova etapa na busca por petróleo na foz do Amazonas e reacende debate ambiental

A Petrobras recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar a primeira perfuração exploratória na Margem Equatorial, região que abrange a foz do rio Amazonas. O aval ambiental, concedido nesta semana, representa um avanço importante nos planos da estatal para descobrir novas reservas de petróleo em águas profundas do Norte do país.
Perfuração no Amapá
A operação será realizada no bloco FZA-M-059, localizado a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá, com duração prevista de cinco meses. Segundo a Petrobras, a atividade é exclusivamente exploratória, sem produção de petróleo nesta fase inicial, e busca avaliar o potencial geológico da área.
Licença após revisão técnica
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, celebrou o aval e ressaltou que o projeto seguiu “os mais rigorosos padrões de segurança e sustentabilidade”. O Ibama confirmou que a licença foi concedida após análises técnicas detalhadas, audiências públicas e testes de resposta emergencial.
A autorização encerra um impasse iniciado em 2023, quando o órgão ambiental havia negado o pedido da empresa por insuficiência de estudos. Desde então, a Petrobras apresentou novas informações e cumpriu exigências complementares para atender às normas ambientais.
Debate ambiental e novos desafios
Apesar do avanço, o projeto segue cercado de discussões sobre riscos ambientais. Especialistas e organizações da sociedade civil alertam para possíveis impactos na biodiversidade marinha e nas comunidades costeiras do Amapá e do Pará.
Com a exploração na Margem Equatorial, a Petrobras busca abrir uma nova fronteira energética considerada estratégica para o futuro da produção nacional. O sucesso ou não dessa perfuração poderá definir os próximos rumos de investimento da estatal nos próximos anos.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br
Comentários