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PF investiga envolvidos de forma direta e indireta em assalto a carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul

Foto do escritor: Start Comunicação Start Comunicação

Imagem: Porthus Junior/ Agência RBS.

Forças policiais realizaram mais uma etapa das investigações que buscam identificar os envolvidos no assalto ao carro-forte no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. Nesta terça-feira (2), a quarta fase da Operação Elísios aconteceu em uma propriedade de Farroupilha. Participaram da ação a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar (BM) e Polícia Civil (PC). Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, que não foi detalhado.


A Polícia Federal concentra as investigações dos envolvidos no assalto, entre ligação direta, daqueles que participaram da ação, e indireta, dos que podem ter envolvimento na elaboração do crime, sem terem participado do ataque. Até essa terça, duas semanas depois do crime, cinco homens já haviam sido presos em diferentes Estados do país.


De acordo com a equipe de comunicação da PF, como as investigações seguem em andamento sob sigilo, não é possível informar quantas pessoas ainda podem ser presas por envolvimento no crime. Os assaltantes teriam roubado R$ 30 milhões que haviam chegado de Curitiba (PR) em uma aeronave. Do total, R$ 15 milhões foram recuperados com um dos envolvidos, o bandido que morreu durante confronto com a polícia. As suspeitas são de que entre oito a 10 pessoas tenham participado do roubo no dia 19 de junho. A PF não informou quantas podem estar envolvidas de maneira indireta.


O delegado da Polícia Federal Márcio Teixeira, responsável pelo caso, afirmou que "a investigação segue em caráter absolutamente sigiloso, sob pena de comprometer a operação". Notas oficiais são divulgadas pela equipe de comunicação da PF, conforme surgem atualizações sobre o caso.


Dos envolvidos, três homens foram presos no dia 21 de junho, em São Paulo e no Paraná, e foram encaminhados para a penitenciária de Canoas. No dia 24 de junho, outro homem foi preso em Torres, no Litoral Norte, e conduzido para Porto Alegre. No dia 26, um quinto suspeito foi preso em Minas Gerais e encaminhado à Polícia Federal em Belo Horizonte. Ainda não há informação se o quinto homem foi trazido para o Rio Grande do Sul. Alguns são envolvidos com a maior facção criminosa brasileira, a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).


Esconderijo encontrado


Na última quinta-feira (27) o sítio, que seria um dos esconderijos dos autores do crime, foi encontrado em Riozinho, no Vale do Paranhana. A localização foi rastreada pela Brigada Militar e Polícia Federal, após movimentos da quadrilha terem sido detectados por populares da região. O sítio descoberto pelos policiais fica próximo a uma cascata, numa área de mata densa e com acesso apenas por estradas de pedra e chão batido.


No sítio foram encontrados adesivos da PF, giroflex (sinalizadores luminosos usados em viaturas policiais), luvas, 10 colchões e comida. Todo o material encontrado está sendo submetido a perícia para rastrear DNA e impressões digitais. Os criminosos borrifaram pó de extintor de incêndio na casa, justamente para disfarçar os rastros e dificultar identificações.


Maior assalto do Estado


O assalto é, até o momento, o maior do Estado. A quantia tentada de R$ 30 milhões, ou ainda os R$ 15 milhões levados pelo bando, superaram um assalto de 2002, cometido em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai. Na época, 10 criminosos levaram R$ 5,7 milhões em mercadorias de um depósito da aduana.


O que mostra ainda como o caso no Hugo Cantergiani é atípico e isolado é que o crime é também o sexto maior do Brasil. No país, o maior é um roubo a um banco privado em plena avenida Paulista, em São Paulo, onde uma quadrilha esvaziou 161 cofres e levou a quantia de R$ 500 milhões, em agosto de 2011. No Estado, dos cinco maiores assaltos, três estão na Serra – todos a carros-fortes.


Fonte: GZH

 
 

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