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Polícia Civil deflagra Operação Máscara e desarticula quadrilha interestadual do “Golpe do Novo Número”


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A Polícia Civil desencadeou, na manhã desta quarta-feira (10), a Operação Máscara, coordenada pela 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, para desarticular uma organização criminosa interestadual especializada no golpe conhecido como “Falso Familiar” ou “Golpe do Novo Número”.

A ofensiva contou com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Coordenação-Geral de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, além da Polícia Civil de Goiás e da Polícia Civil do Mato Grosso. Ao todo, cerca de 80 agentes participaram da ação nos três estados. Três pessoas foram presas, e diversas provas foram apreendidas.


Após um ano de investigação, a Polícia Civil identificou um grupo altamente articulado, com atuação profissional e conhecimento avançado sobre vulnerabilidades do sistema financeiro digital.

O golpe consistia em criminosos se passarem por familiares, geralmente filhos ou sobrinhos, alegando uma emergência financeira para induzir vítimas a realizar transferências imediatas. O caso que originou o inquérito envolveu um morador gaúcho que perdeu R$ 10.135 ao acreditar que estava ajudando o próprio filho.


A investigação revelou uma divisão clara de funções dentro da quadrilha:

  • Captadores: abordavam e enganavam as vítimas.

  • Conteiros: recebiam as primeiras transferências.

  • Distribuidores: pulverizavam os valores entre várias contas.

  • Operadores Financeiros: movimentavam o dinheiro por meio de contas digitais e fintechs, dando aparência de legalidade.


Um dos principais obstáculos da investigação foi o uso intensivo de boletos bancários emitidos por plataformas digitais e a movimentação em contas do tipo carteira digital. O dinheiro das vítimas passava por pelo menos sete contas diferentes, dificultando o rastreamento e a identificação dos responsáveis finais.


Ações da Operação Máscara

A operação teve foco principalmente em Goiás, base logística da quadrilha. Entre as medidas cumpridas estão:

  • 09 prisões temporárias de membros estratégicos da organização;

  • 20 mandados de busca e apreensão, incluindo coleta de celulares, computadores e documentos;

  • bloqueio de 09 contas bancárias, para interromper o fluxo financeiro ilícito e viabilizar a recuperação dos valores.


A delegada Luciane Bertoletti destacou a importância da atuação conjunta entre forças policiais e órgãos especializados.“Conseguimos não apenas prender executores do golpe, mas atingir a estrutura financeira que sustentava essa rede interestadual, protegendo milhares de cidadãos vulneráveis”, afirmou.

O delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana, reforçou que o trabalho fortalece o combate aos crimes digitais:“A cada investigação, ampliamos nosso conhecimento sobre as estruturas criminosas. A integração e a inteligência são fundamentais para reprimir esse tipo de golpe e proteger a população.”


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: Polícia Civil do RS

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