Na manhã desta quinta-feira (02), um homem de 37 anos foi preso durante uma ação desencadeada pela Polícia Civil contra quadrilha especializada no cometimento de roubos de veículos. O grupo, que atua tanto de dia quanto à noite e sempre mediante o emprego de armas de fogo, age em vários bairros de Porto Alegre. O criminoso já havia sido detido três vezes por roubo de veículo, sendo a última em janeiro desse ano.
Durante quatro meses, a investigação apurou que entre as preferências da quadrilha estão os carros de maior valor agregado, mais novos e SUV. As vítimas escolhidas pelos assaltantes também seguem um padrão: geralmente, aquelas saindo ou entrando com seus veículos em determinados locais e as que mexiam em celulares de dentro de carros estacionados. Em quase todos os casos, as vítimas foram ameaçadas de morte e tiveram armas de fogo apontadas para o rosto.
O preso, que será submetido a reconhecimento pessoal por parte das vítimas, na sede do Deic, poderá responder por roubos de veículos, porte ilegal de armas de fogo, associação criminosa armada, receptações de carros roubados e adulteração de sinais identificadores.
Ação em São Paulo
Também na cidade de São Paulo (SP), a Polícia Civil gaúcha, com apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas da PCSP, deflagrou a Operação Macan contra responsáveis por sequestrar um motorista e roubar dois carros de luxo em Porto Alegre (RS) - um Porsche Macan Gts, ano 2021, avaliado em R$ 730 mil; e um Volvo, XC 60, Momentum T5, ano 2020, avaliado em R$ 280 mil. Na ocasião, foram apreendidas roupas utilizadas por um dos suspeitos do crime.
O roubo, ocorrido no dia 20 de abril deste ano, iniciou no estacionamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, por volta das 10h30min, quando três criminosos armados subtraíram o Porsche e sequestraram o motorista. Na sequência, os criminosos obrigaram a vítima a conduzi-los até a residência dela, no bairro Chácara das Pedras, onde se apossaram do Volvo e de outros pertencentes da casa, como joias e relógios. Embora os veículos tenham sido recuperados pela Polícia no mesmo dia do fato, não houve prisões na época. A vítima, que havia sido deixada amordaçada em um cômodo da casa, conseguiu se libertar e chamar a Polícia.
Nas investigações foi identificado que dois dos três assaltantes eram paulistas que vieram da cidade dias antes do roubo e deixaram o Rio Grande do Sul na data do crime. Mais tarde, contudo, a dupla foi presa em flagrante ao tentar roubar um hotel no interior de São Paulo e, atualmente, está detida no sistema penitenciário paulista.
Os dois criminosos já ostentam antecedentes por roubos e porte ilegal de armas de fogo. Caso venham a ser condenados no Rio Grande do Sul, poderão pegar até 20 anos de reclusão.
Fonte: PC
