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Prefeitura de São Leopoldo e Unisinos realizam curso de extensão sobre a saúde da população LGBTQIA+


A ação é uma parceria entre a Prefeitura de São Leopoldo e Unisinos | Imagem: Reprodução

A Prefeitura de São Leopoldo e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) editaram um novo curso de extensão voltado ao tema da saúde da população LGBTQIA+. A primeira edição será voltada a trabalhadores e trabalhadoras da área da saúde e tem vagas limitadas. O curso é gratuito e será realizado em formato totalmente online com carga horária de 15 horas. As aulas ocorrerão de 18 de outubro a 6 de dezembro.


“A Prefeitura construiu esta ponte com a Unisinos para avançar. É um momento muito importante. É uma formação que traz o entendimento, o diálogo, a compreensão, o respeito e a derrubada dos preconceitos, além de capacitar os profissionais, deixá-los mais seguros nas suas abordagens, no seu acolhimento com as pessoas LGBTQIA+. Estamos muito contentes com este trabalho e temos certeza que será muito exitoso”, enfatiza a secretária de Direitos Humanos, Paulete Souto.


O curso “Sensibilização em Saúde da População LGBTQIA+” visa incentivar e apoiar a aprovação da Política de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no município, em conformidade com a Política Nacional que foi instituída no ano de 2011 e com a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População LGBT, instituída no Rio Grande do Sul em 2014. “Um eixo central da Política é a educação permanente em saúde das trabalhadoras e trabalhadores do SUS”, salienta a professora do PPG em Saúde Coletiva, e coordenadora do curso, Laura Cecilia López.


“Com esta iniciativa buscamos incentivar um olhar e prática sensível à diversidade sexual e de gênero das trabalhadoras e trabalhadores da rede de saúde de São Leopoldo, contribuindo para a efetivação das políticas e direitos da população LGBTQIA+ no município”, destaca o diretor de Políticas Setoriais da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SEDHU), Daniel Passaglia, que é um dos coordenadores do curso.


De acordo com Laura López, a população LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queer, intersexuais e outras identificações não binárias) compõe um dos setores que mais vem sofrendo os efeitos diretos e indiretos da pandemia, tendo aumentado os casos de violências sofridas, tentativas de assassinatos, suicídios o número de assassinatos durante 2020. Os dados foram apontados no dossiê publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) em 2021.


“A falta de acesso a direitos básicos e a precarização das vidas é histórica para essa população, principalmente se considerarmos transexuais e travestis, sendo que o acesso aos serviços de saúde muitas vezes é dificultado pela LGBTfobia operante no próprio SUS (Sistema Único de Saúde)”, destaca.


A formação é promovida pelo Programa de Pós-Graduação (PPG) em Saúde Coletiva e o PPG em Ciências Sociais da Unisinos em parceria com a Prefeitura de São Leopoldo, através da SEDHU e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsad). A Organização Não Governamental SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade, a Organizações da Sociedade Civil Ponto Gênero e o Coletivo de Mulheres Negras Atinúké também são parceiros.


As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro pelo e-mail labinterseccionalidades@gmail.com.


Fonte: PMSL

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