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Reunião na Câmara de Vereadores dialoga sobre as ações de proteção contra cheias do município

Foto: Eduarda Toledo
Foto: Eduarda Toledo

Ocorreu nesta quarta-feira (14), na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, a segunda reunião entre os poderes Legislativo, Executivo e a população para debater as ações de proteção contra cheias na cidade.


O encontro, organizado pelo vereador Daniel Daudt, é um desdobramento da audiência pública que ocorreu em 27 de fevereiro para tratar do desassoreamento do Rio dos Sinos. Na ocasião, ficou decidido que representantes da Câmara e Prefeitura iriam se reunir mensalmente para debater o tema com a sociedade. A primeira reunião ocorreu dia 27 de março.


“O número de pessoas dobrou desde o primeiro encontro, o que revela o interesse e preocupação da cidade sobre o assunto. Não queremos que a tragédia se repita e estamos trabalhando no sistema de proteção de cheias. Através dessas reuniões, queremos trazer transparência aos atos do município e da Câmara, algo que o prefeito Heliomar também preza”, declarou Daudt.


Durante a reunião, o vereador esclareceu as ações que já foram realizadas e as que estão em andamento, como a Operação Controle de Alagamentos, as manutenções e investimentos nas Casas de Bombas, a elevação dos diques e a dragagem do Rio dos Sinos. “Há muito o que fazer. Nas próximas reuniões queremos ter representantes do Semae e da Secretaria de Obras para trazer respostas sobre pontos específicos”, informou.


Também estavam presentes no encontro o assessor jurídico da Secretaria do Meio Ambiente (Semmam), Rodrigo de Souza David, e o secretário de Habitação, Rodrigo Bach. Os gestores explicaram temas específicos de suas pastas e tiraram dúvidas que foram levantadas pela comunidade.


Uma das questões apontadas pela população foi a construção dos diques da Feitoria. Souza explicou como se dará o processo. “O projeto está incluso dentro das obras propostas para os municípios da bacia do Rio dos Sinos. No momento, estamos na primeira etapa do processo: licenciamento ambiental (EIA/RIMA), que está em análise e tem o prazo de conclusão de até 180 dias”, esclareceu. Segundo ele, as próximas etapas incluem uma audiência pública e a apresentação do relatório final, ambas com prazos. O dinheiro para a realização de projetos em todos os municípios englobados, cerca de R$ 1.9 bilhões, é do Governo Federal, sob administração do Estado.


O secretário de Habitação esclareceu dúvidas sobre os projetos de reconstrução no município, especialmente o Compra Assistida. Bach explicou como funciona o processo, após a realização do laudo e envio para a Defesa Civil Nacional. Também informou em quais situações a reconstrução no próprio lote é viável e porque, em alguns casos, essa realidade não é possível.


A reunião encerrou com promessas da organização de uma comissão para visitar a Assembleia Legislativa e a Metroplan.

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