Secult, realiza o Painel: Pensando o Bicentenário de São Leopoldo e a Imigração Alemã no Brasil

Foto: Estevan Benacchi/PMSL

SÃO LEOPOLDO: a Secretaria de Cultura e Relações Internacionais (Secult), realizou o Painel: Pensando o Bicentenário de São Leopoldo e a Imigração Alemã no Brasil com a Historiadora e Patrona da Feira do Livro Isabel Arendt, o Historiador Martin Dreher e o coordenador do comitê histórico, Erny Mugge. O painel foi coordenado pelo historiador e Coordenador de Patrimônio Cultural da SECULT, Joel Santana.

Durante o painel, historiadores e intelectuais apresentaram e debateram temas e assuntos importantes das publicações que estão sendo planejadas para este momento histórico.

A historiadora e patrona da Feira do Livro Isabel Arendt, aponta qual o seu olhar dentro do tema. “Meu olhar é sobre os folhetins e sobre o que se publicava de literatura nesta época, nos debruçamos sobre estes jornais e os estudamos enquanto objeto e significação cultural na história da imigração” Afirmou a Historiadora.

O coordenador do comitê histórico, Erny Mugge, comenta o intuito das publicações pensadas para o bicentenário. “Pretendemos dar Voz aos vencidos, os vencedores já tiveram muita voz, vamos descobrir quais são essas vozes e onde elas estão escondidas, através de pesquisas e conversas atentas com pessoas da área”, pontuou Erny Mugge.

Já o historiador, Martin Dreher, dentre todos os pontos históricos que citou sobre a imigração alemã, comentou também da participação dos imigrantes na guerra do Paraguai. “Os imigrantes que vieram para São Leopoldo participaram da guerra do Prata e também da guerra do Paraguai, onde a primeira fileira era composta por escravos que se era prometido a liberdade caso voltasse da guerra e na segunda fileira vinham os filhos da colônia alemã de São Leopoldo e integrantes da colônia alemã de blumenau e só na terceira fileira vinham os heróis, os quais são os únicos que ouvimos falar nas escolas”, concluiu Martin Dreher.

Fonte: SCOM/PMSL