Com as fortes chuvas que atingem todo o Rio Grande do Sul e a consequente elevação do Rio dos Sinos, famílias começaram a ser removidas de suas casas na madrugada desta quinta-feira (2) para abrigos determinados pela Prefeitura de São Leopoldo. Até o momento, 300 pessoas estão abrigadas em três locais: na Paróquia Santo Inácio de Loyola, no bairro Rio dos Sinos; Centro de Espiritualidade Padre Arturo (Cepa), no bairro Arroio da Manteiga; e na Associação Meninos e Meninas de Progresso (Ammep), no bairro Santos Dumont, sob coordenação da Secretaria de Assistência Social (SAS).
Por volta da meia-noite, o prefeito Ary Vanazzi determinou que as equipes da força-tarefa seguissem o Plano de Contingência para Inundações (Placon) e atuassem na remoção das famílias. Em cerca de 40 minutos houve elevação abrupta dos Arroios João Corrêa, Cerquinha e Kruze, atingindo os bairros Vicentina, Santos Dumont, Campina, Paim, Jardim Fênix, Brás, Pinheiro, São Geraldo e Feitoria. De acordo com o Semae, as casas de bombas operaram na capacidade máxima, porém a precipitação pluviométrica foi muito elevada, ocasionando transbordamento dos arroios, principalmente do Arroio João Corrêa, no bairro Vicentina. Houve alagamentos em ruas e avenidas de praticamente todos os bairros ribeirinhos ao Rio dos Sinos.
Segundo a Defesa Civil de São Leopoldo, às 8h40, o nível do Rio dos Sinos registrava 5,54m e está em elevação de aproximadamente 4cm por hora. Nas últimas 24h foram mais de 94mm de chuva e desde o último sábado (27), o acumulado de chuva é de 345mm. O status do Rio dos Sinos é de Alarme.
Nesta manhã, equipes da força-tarefa atuam na remoção de famílias, principalmente no bairro São Geraldo e Feitoria, onde o Rio dos Sinos segue em elevação e já atinge as ruas Alberto Ramos, Otto Daudt, Carlos Bier, Frederico Meier, Pottenstein e beco da Eugenio Emilio Diaz. Algumas famílias estão sendo abrigadas no Campo do Alfa e no Acampamento Farroupilha da Feitoria. Uma equipe da Revitalização Urbana da Secretaria de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb) trabalha na desobstrução da Estrada do Quilombo, que no momento está interrompida pela queda de uma árvore e deslizamento de terra.
Fonte: PMSL