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São Leopoldo cria Programa Municipal de Combate à Esporotricose


Foto: Luana Cezimbra
Foto: Luana Cezimbra

O prefeito Heliomar Franco assinou o decreto que institui o Programa Municipal de Combate à Esporotricose, uma iniciativa inédita em São Leopoldo voltada à conscientização, prevenção, controle e tratamento da doença causada por fungos. A medida surge em resposta ao aumento de casos em felinos no município, especialmente após as enchentes de maio de 2024. A esporotricose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos, o que reforça a importância do novo programa.

De acordo com o secretário municipal de Proteção Animal (Sempa), Claudio Giacomini, o programa representa um avanço significativo para a saúde pública.

“O combate à esporotricose é essencial justamente por seu caráter zoonótico, já que o fungo pode ser transmitido de gatos para humanos e outros animais, o que representa um risco relevante à saúde pública”, destacou Giacomini. “O tratamento adequado dos felinos é uma medida imediata e fundamental para conter a disseminação, sendo complementada pela castração contínua”, completou.


Até o momento, a Sempa já realizou cerca de 240 atendimentos a gatos infectados, dos quais 20 estão sob tratamento no centro especializado da secretaria.

A coordenação do novo programa ficará sob responsabilidade da Sempa, que poderá contar com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, de instituições de ensino, organizações da sociedade civil e protetores independentes. Entre as diretrizes principais, está a garantia de diagnóstico e tratamento gratuitos para animais em situação de vulnerabilidade — incluindo animais de rua, colônias, tutelados por ONGs ou protetores, além dos que pertencem a tutores beneficiários de programas sociais como Bolsa Família, Tarifa Social, Devolve ICMS, Minha Casa Minha Vida, São Léo Mais Renda, Fies, BPC e Loas.


A esporotricose é uma micose causada pelo fungo Sporothrix schenckii, encontrado naturalmente no solo, palha, vegetais e espinhos. Historicamente mais comum entre jardineiros e agricultores, a doença passou a ter maior incidência em gatos, tornando as arranhaduras e mordidas de animais contaminados a principal via de transmissão para humanos.Vale destacar que não há transmissão entre pessoas, apenas pelo contato com animais ou materiais contaminados.

Apesar da preocupação, a esporotricose tem cura — tanto em humanos quanto em animais. O tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes e mantido até a cura completa, dura em média de três a seis meses, podendo se estender até um ano conforme o caso.


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo

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