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São Leopoldo: projeto da vereadora Iara Cardoso que beneficia famílias atípicas é aprovado por unanimidade

Vereadora Iara Cardoso(PDT) - Foto: Chico Junior
Vereadora Iara Cardoso(PDT) - Foto: Chico Junior

SÃO LEOPOLDO: a Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade, em primeira votação na Sessão Ordinária desta quinta-feira (21/08), o projeto de lei de autoria da presidente do Legislativo, vereadora Iara Cardoso, que assegura prioridade no atendimento nos serviços públicos municipais de saúde e assistência social a mães, pais e cuidadores atípicos.


A medida contempla aqueles que dedicam cuidados contínuos e indispensáveis a filhos ou pessoas sob sua responsabilidade com deficiência, síndromes, transtornos do desenvolvimento ou doenças raras.


De acordo com a proposta, a prioridade valerá para consultas, exames e tratamentos nas Unidades de Saúde Municipais, bem como para atendimentos nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) e em outros serviços diretamente ligados ao suporte a cuidadores atípicos. O texto ainda prevê a possibilidade de parcerias do Executivo com entidades da área, ampliando a rede de apoio às famílias.


Durante a defesa do projeto em plenário, Iara Cardoso destacou que a iniciativa não se trata de um “fura-fila”, mas de um reconhecimento da sobrecarga vivida por mães e responsáveis. “O que apresentamos é prioridade no atendimento para mães, pais e cuidadores atípicos, que possuem sob seus cuidados pessoas com deficiência, autistas, Down ou com mobilidade reduzida. Isso não fere protocolos de urgência, como o de Manchester, mas garante um atendimento mais digno a quem enfrenta, no cotidiano, situações de extrema vulnerabilidade”, explicou.


A vereadora também lembrou que, na maioria dos casos, são mulheres que arcam sozinhas com as responsabilidades de cuidado. “Cerca de 80% das famílias que possuem filhos autistas ou com síndrome de Down enfrentam a ausência paterna. As mães ficam solitárias, precisando trabalhar para sustentar o lar, cuidar da saúde da família e dos filhos. São mulheres, muitas vezes em situação de vulnerabilidade social, que também precisam ser cuidadas. Esse projeto vem para minimizar a sobrecarga e trazer mais humanidade”, afirmou.


A proposta nasceu da Frente Parlamentar de Defesa das Pessoas com Deficiência, presidida pela vereadora. Segundo ela, as reuniões realizadas já apontaram avanços, mas a lei representa um passo concreto na valorização das famílias atípicas. “Este projeto é singelo, mas tem uma importância enorme. Ele busca garantir dignidade, humanização e inclusão, que é também o lema do governo municipal. Estamos falando de um gesto que alcança muitas famílias que precisam, sim, ser vistas e cuidadas”, completou.


A matéria ainda precisa passar por segunda votação antes de seguir para sanção do Executivo.


Colaboração do jornalista Guilbert Trendt

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