São Leopoldo é uma das cidades entre as três maiores quedas em homicídios no Estado

O primeiro homicídio de 2022 em São Leopoldo aconteceu no dia 10 de janeiro | Imagem: Divulgação/Polícia Civil

A segurança em São Leopoldo tem atingido, em 2022, números históricos. Depois de se destacar por, pela primeira vez em 10 anos, não registrar homicídios no mês de fevereiro, a cidade agora figura como as três com maior redução neste tipo de crime no primeiro trimestre no Estado. De 1º de janeiro a 31 de março deste ano, foram apenas cinco casos, oito a menos que os 13 registrados no mesmo período do ano passado. Os números, que ainda apontam redução nos casos de furtos e roubos, roubos de veículos e estelionatos no Município, foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) do RS na semana passada.

O último homicídio em São Leopoldo contabilizado na estatística aconteceu no dia 28 de março. Um menino de 4 anos morreu depois de ser baleado pelo próprio pai, no bairro São Miguel. Os disparos ocorreram após uma discussão do pai com a mãe da criança em frente à casa da família, na Rua Manoel Monteiro do Nascimento. À Polícia, o homem, de 44 anos, disse ter efetuado o disparo para assustar a companheira. Ele foi preso em flagrante e segue recolhido no sistema prisional. O homicídio anterior a este caso registrado na cidade havia acontecido no dia 26 de janeiro, quando um homem de 50 anos foi encontrado esfaqueado dentro de casa, no Morro do Paula.

Confira os números deste primeiro trimestre

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Os dados tabulados pela SSP demonstram, ainda, queda nos casos de furtos e roubos, roubos de veículos e estelionatos no primeiro trimestre em São Leopoldo. Dentre eles, um dos que mais chama a atenção é o roubo de veículos - o roubo consiste na ocorrência de ameaça ou violência contra quem está sendo roubado-, que passou de 75 registros nos três primeiros meses de 2021, para 47 no mesmo período deste ano, uma redução de 37,3%. Apenas furtos -onde não há episódio de violência ou ameaça contra a vítima - de veículos tiveram alta, passando de 78 para 82 casos, um crescimento de 5,12% em 2022 em relação ao ano passado.