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Trump ordena pausa na concessão de vistos de estudantes e considera analisar redes sociais de solicitantes

Foto: REUTERS/Carlos Barria
Foto: REUTERS/Carlos Barria

O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam o processo para a concessão de vistos de estudantes, segundo uma reportagem do site norte-americano Politico desta terça-feira (27).


Com base em uma fonte da diplomacia dos EUA, a reportagem afirma ainda que o governo dos EUA também está considerando analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — exigido para quem quer fazer qualquer tipo de curso nos Estados Unidos.


Como a medida ainda está em análise, Washington decidiu pausar o processo de concessão de novos vistos, ainda de acordo com a fonte. Por isso, um comunicado foi emitido a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão e emissão de vistos — para que não entrevistem nenhum candidato.


As entrevistas são o segundo e último passo que os requerentes de vistos de estudos nos EUA têm de passar para conseguir o documento.


O governo dos EUA ainda não haviam se pronunciado sobre a informação até a última atualização desta reportagem.


A notícia chega dias depois de o governo dos EUA proibir a Universidade Harvard, a mais prestigiosa do país, de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump.


A proibição de alunos internacionais — que são 1 em cada 4 estudantes da universidade — havia sido anunciada na quinta (23) pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA. No dia seguinte, no entanto, o Tribunal Federal de Boston aceitou uma queixa apresentada pela direção de Harvard e suspendeu a medida.


Na queixa jurídica, a universidade alegou que a medida do governo poderia provocar "efeitos devastadores" nas vidas de cerca de 7.000 alunos da universidade que são estrangeiros e dependem do visto de estudante para residir nos EUA.


"Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard", disse a instituição de ensino, que tem 389 anos. "Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard, estudantes internacionais que contribuem significativamente para a universidade e nossa missão".


A universidade também chamou a proibição do governo americano de "violação flagrante" da Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, além de outras leis federais do país.


Fonte: G1

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