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Ciro Nogueira nega que Auxílio Brasil seja eleitoreiro, mas não diz como ficará a partir de 2023


Ciro Nogueira discursa na sua posse como ministro da Casa Civil, em agosto deste ano. | Imagem: Isac Nóbrega/PR.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse em entrevista ao programa “Em Foco”, na GloboNews, acreditar que a reeleição do presidente Jair Bolsonaro depende da melhora na economia.

“Eu não tenho dúvida que a reeleição virá se a economia melhorar como eu estou prevendo”. Questionado sobre como ele “prevê” que a economia irá melhorar diante do quadro de reversão de expectativas para 2022, com projeção de PIB negativo, inflação e desemprego, além da insegurança da agenda econômica após a manobra do teto de gastos, Ciro admitiu que há um risco de não melhorar “como ele está prevendo”, mas disse que prefere “aguardar “para comentar as avaliações de instituições financeiras que preveem piora no cenário econômico. Ele disse, no entanto, ser um “otimista”.

Ex-apoiador de Lula, a quem chamou de “melhor presidente da História”, em 2017, Ciro Nogueira comparou o ex-presidente a um “celular de 2002”, que a população não vai querer em 2022. E também afirmou que mudou de ideia sobre o presidente Bolsonaro ser “fascista”, como ele, Nogueira, classificou o presidente em 2017.

Na análise política do ministro para a eleição de 2022, não há a “menor possibilidade “ para uma terceira via, comentando a respeito das possíveis candidaturas do senador Rodrigo Pacheco e do ex-ministro Sergio Moro.


Sobre a filiação do presidente Bolsonaro ao PP ou PL, ele afirmou que Bolsonaro está prestes a decidir. Mas disse que, se o presidente se filiar a um ou ao outro, será “natural” que a vice-presidência em 2022 seja do partido do centrão que não levou a filiação do presidente.


Na economia, o ministro defendeu a substituição do Auxílio Brasil pelo Bolsa Família, programa que o presidente Bolsonaro já criticou e chamou de demagogia.


Questionado se não se trata de um programa eleitoreiro, já que termina em dezembro de 2022, dois meses após a eleição, ele rechaçou, mas não detalhou qual planejamento do governo para assistir a parcela da sociedade que vai deixar de receber o benefício a partir de 2023.


Nogueira cobrou a aprovação das reformas pelo Congresso e justificou a “licença” do governo para custear o programa, furando o teto de gastos. Segundo ele, as pessoas que estão passando fome não estão na “Avenida Paulista”, mas no Nordeste, e disse que as pessoas pensam “muito em teto”.

“As pessoas pensam muito em teto. E o chão, ninguém vai pensar?”


Fonte: g1



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