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Ex-vereador Hitler Pederssetti é alvo de operação da Polícia Civil

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O ex-vereador Hitler Kleber Pederssetti foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta segunda-feira (14). Segundo informações, o político foi denunciado por pratica de rachadinha durante o seu mandato entre 2021 e 2022. Em 2020, Hitler foi eleito vereador pelo partido Democratas, cargo que ocupou até 2024. Ao todo, quatro mandados foram cumpridos nas residências do ex parlamentar e de assessores que são investigados.  O objetivo foi de recolher documentos e aparelhos eletrônicos que possam apontar a participação dos suspeitos no crime. Bloqueios bancários também foram decretados no valor de R$ 72 mil nas contas dos suspeitos.


A ação que investiga a suposta fraude faz parte da operação “Dia D” que visa desmantelar esquemas de corrupção envolvendo vereadores e assessores em crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Como funciona a rachadinha

A "rachadinha" é uma prática ilegal que envolve o desvio de dinheiro público por agentes públicos que têm cargos à sua disposição. Nesse esquema, o agente público recebe parte dos salários dos ocupantes dos postos, muitas vezes mediante acordo prévio sobre a porcentagem e forma de repasse. Essa prática é considerada um crime e pode ter consequências graves para os envolvidos.


Em 2023 a polícia recebeu denúncia de um homem que alegava estar sendo coagido a devolver parte do seu salário, cerca de R$ 600. No entanto, após discussão com o vereador, o homem pediu demissão do cargo. A partir daí, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo iniciou a investigação do caso que já dura mais de dois anos.


Outro ponto que chama atenção é que durante a investigação, o denunciante, também, passou a ser investigado, isso porque, em fevereiro de 2022, ele ocupou, novamente, o cargo se beneficiando do esquema de fraude. A alegação para retornar ao cargo foi quitar uma dívida de energia elétrica no valor de R$ 2 mil da residência que morava aqui em São Leopoldo. Foi apurado que a conta de luz da referida residência estava registrada em nome de Pederssetti junto à Rio Grande Energia (RGE). O assessor ocupou o cargo até setembro de 2022 atuando como funcionário fantasma, segundo a investigação.


Um homem de 37 anos, considerado o braço direito do vereador, também participou da ação criminosa. Segundo a investigação, ele recebia repasse de verbas referentes ao salário do denunciante. A companheiro do político de 27 anos, também, é investigada pelo polícia. Ela é considerada a pessoa responsável pela lavagem do dinheiro.

A redação da Start Comunicação tentou contato com o ex-vereador, mas não obteve sucesso.

 

Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br / Por Alexon Grabriel

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