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Governo Heliomar Franco começa a fazer suas primeiras avaliações internas

Em regra, os primeiros meses de um novo governo é um período de ajustes e conhecimento da máquina administrativa. No caso específico de São Leopoldo, a situação é ainda mais complexa.


A nova administração ao assumir, não tinha quase nenhuma relação com o governo anterior e uma visão antagônica sobre gestão pública. A sequência natural pós posse foi:

1) achar as cadeiras para sentar;

2) distribuir as cadeiras por critério técnico e por ajustes políticos;

3) e, principalmente não deixar a máquina parar.

 

O quesito dois, que trata da montagem da equipe de governo, é com certeza o mais crucial de todos. O novo governo fez a opção mais adequada possível. Buscou para as pastas principais da gestão, figuras com experiência técnica comprovada e não deixou a influência ou pressão política chegar nestes setores cruciais de uma administração. Se uma pesquisa fosse encomendada com o objetivo de perguntar o nome dos titulares das principais secretarias e outros setores de ponta da administração, nem uma dúvida, de que 90% dos pesquisados não saberiam o nome desses importantes personagens.        

 

Esse desconhecimento público, é decorrente principalmente da discrição da maioria desses protagonistas do governo que são conhecidos como os e as capas pretas da gestão. Em sua maioria são avessos e ariscos a flashes e badalações no seu dia a dia. Na prática, essa turma não incomoda ou cria crises ou desgastes para o governo. Ou seja, produzem bons resultados e não incomodam. Nem uma dúvida, de que a blindagem contra as pressões políticas estão acontecendo e devem continuar. Algumas situações comprovam que entre a aventura política e a segurança técnica, o prefeito Heliomar tem optado pela segunda opção. Pressões e artimanhas não faltam no dia a dia de qualquer gestão. As primeiras avaliações de começo de governo, com certeza são bastante positivas e estão satisfazendo a “Torre” do paço municipal.

 

A outra parte da gestão a ser avaliada e está sendo com muita intensidade, é a parte mais política da gestão. É nesta parte que habita muitas vezes a insônia do comando de governo. As relações são cheias de interesses que muitas vezes não são compatíveis com a intenção de uma gestão mais profissional da coisa pública. Em uma eleição polarizada e cheia de nuances como foi a que elegeu Heliomar Franco e Regina Caetano, não teria como evitar um “pacote” político muito complexo. Falta de quadros locais qualificados e alianças com setores identificados com a gestão anterior, criaram um conjunto de situações que precisam ser administradas no dia a dia de governo. Pressões por espaços e intrigas internas fazem parte do cotidiano. E essas situações do pacote político é que estão sob intensa observação do prefeito Heliomar. O famoso pente fino que ficou popular na atual administração, também vai ser usado para avaliar o custo benefício de algumas parcerias e “acomodações” políticas que são feitas para dar a governabilidade necessária.

 

As avaliações destes primeiros meses deverão ter reflexos logo após a reforma administrativa que está sendo preparada e sem muita demora, deve estar sendo encaminhada para votação na Câmara de Vereadores.  A reforma, não vai ser somente administrativa, ela vai ser também, um filtro político. O custo político vai ser diretamente proporcional ao retorno para o governo. É melhor enfrentar os problemas com algumas figuras fora do que dentro do governo. Quem ainda não entendeu, não sei se ainda vai dar tempo   de entender. Ou seja, os aspones do pacote político fazem parte do jogo, mas só não podem, ser o principal foco de desgastes do governo. O alerta que fica para esses desavisados que se acham maior do que são, é de que o Pente Fino do Heliomar, está pronto para ser usado.


Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br/Por Bado Jacoby

 

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