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Ibovespa tem nova máxima histórica e dólar cai a R$ 5,66

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O Ibovespa não cansa de bater recordes neste mês de maio. Pela primeira vez na história chegou aos 140 mil pontos, conseguindo na máxima 140.203,04 pontos. Além disso, fechou com mais 0,32%, aos 139.636,41 pontos, um ganho de 449,02 pontos e o maior patamar de fechamento de todos os tempos, superando os 139.334,38 pontos conseguidos quinta-feira, dia 15 de maio.


O dólar comercial engatou a segunda queda seguida diante do real, com 0,25%, e foi a R$ 5,655.  Os DIs (juros futuros), que começaram o dia em alta, ficaram ao final e ao cabo com baixas por toda a curva.


Rebaixamento dos EUA pela Moody’s


E esse quadro positivo todo veio na contramão dos EUA, que experimentaram um dia mais amargo, com os índices oscilando e não conseguindo se descolar muito do zero. A bem da verdade, esperava-se uma sessão até negativa em Wall Street, após a agência de risco Moody’s ter rebaixado na sexta-feira (16) a nota dos EUA de “Aaa” para “Aa1”, citando o aumento da dívida e dos juros e refletindo a preocupação crescente com o aumento da dívida nas grandes economias.


“Ao longo da semana passada, aquela aversão aos ativos americanos por conta das tarifas do Trump tinha diminuído e o dólar deu uma valorizada. A gente notou uma certa volta do fluxo de capitais ao longo da semana para os mercados norte-americanos. Inclusive, o euro se desvalorizou em relação ao dólar”, relatou Caio Megale, economista-chefe da XP. Mas o rebaixamento “é muito por conta da dinâmica fiscal que os EUA vêm mostrando, com déficits crescentes. Eles acabaram de aprovar mais um pacote de corte de impostos. Ou seja, a situação fiscal (dos EUA) não é simples”.


IBC-Br e Galípolo


Ao contrário, no Brasil, as notícias foram positivas. Primeiro, no Boletim Focus, novos cortes de projeções para a inflação e o dólar em 2025. Depois, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB nacional, superou expectativas em março. “Os dados mostram que, apesar de sinais de arrefecimento na margem, a economia brasileira ainda está aquecida em momento em que se discute o fim do ciclo de alta na taxa de juros”, avalia André Valério, economista sênior do Inter. O Ministério da Fazenda até projetou PIB mais forte este ano.


O ciclo de alta pode se encerrar, mas Gabriel Galípolo, presidente do BC, voltou a defender uma Selic em nível “bastante restritivo” e por “bastante tempo”, especialmente diante de expectativas desancoradas e cenário incerto.


As falas da autoridade monetária foram o impulso que faltava para o Ibovespa buscar novos recordes hoje. Antes de Galípolo defender com firmeza a busca pelo controle inflacionário, o principal índice da Bolsa brasileira seguia o desânimo de Wall Street e recuava. Mas logo acelerou até chegar aos 140 mil históricos.


FONTE: Infomoney

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