Idosa morta a marteladas em Montenegro pode ter sido vítima de latrocínio

Imagem: reprodução/ Internet.

A Polícia Civil de Montenegro busca esclarecer a motivação do assassinato de uma idosa, morta a golpes de martelo, no bairro Cinco de Maio. A vítima, de 72 anos, foi encontrada sem vida na tarde desta quarta-feira (29), caída sobre uma poça de sangue, na cozinha de sua casa.

Conforme a Brigada Militar, o chamado para averiguação do fato foi feito por uma vizinha, que estranhou não ver da idosa. Depois de diversas tentativas de contato telefônico com a vítima, infrutíferas, a mulher acionou o 190.

Ao chegarem na travessa Artidor Rodrigues da Costa, por volta de 13h50, policiais militares visualizaram a cena do crime por uma janela basculante da residência. No registro, os brigadianos relataram ter sentido "forte odor" no interior da residência e visualizado a proprietária "caída ao solo rodeada de um líquido vermelho semelhante a sangue".

Polícia Civil e Instituto-Geral de Perícias (IGP) foram chamados. Exame na cena do crime indicou morte por golpes de objeto contundente. A investigação no local identificou um martelo como a possível arma. A ferramenta tinha manchas de sangue e traços de material, que aparentemente seria tecido humano.

Suspeito preso

A apuração realizada após o encontro do cadáver conduziu os agentes de segurança pública até uma residência anexa à propriedade da mulher, a qual era alugada para uma família. Na casa, os policiais encontraram um homem de 20 anos, escondido debaixo de uma mesa, com arranhões na face.

Segundo a investigação, as marcas seriam indicativo de luta e podem caracterizar a tentativa da idosa de resistir à investida do suposto agressor. Diante dos indícios, o homem, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante.

Nesta casa, os policiais apreenderam R$ 1,5 mil em espécie. A investigação, que está sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia de Montenegro, busca esclarecer a origem do dinheiro. Há hipótese de que tenho ocorrido um latrocínio. O suspeito será interrogado no curso do inquérito. 

Fonte: GZH