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MPRS denuncia 24 pessoas por esquema de tráfico e empréstimos abusivos a partir de presídios no RS

Imagem: divulgação/ MPRS.
Imagem: divulgação/ MPRS.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) divulgou, na tarde desta segunda-feira (9), que denunciou 24 envolvidos em esquema comandado por facção de dentro do Presídio Regional de Pelotas (PRP) para vender drogas e oferecer empréstimos a juros abusivos. Todos, entre eles um policial penal, foram responsabilizados por organização criminosa, com pena prevista de três a oito anos de prisão, além de multa.


Esta é a primeira parte da denúncia, que foi oferecida na última quinta-feira (5) à Justiça. A investigação, no âmbito do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP), continua sobre outros crimes detectados nas operações “Caixa-Forte II” e “El Patron”, deflagradas no dia 22 de novembro.


Prisões preventivas


O promotor de Justiça Rogério Meirelles Caldas, responsável pelas apurações e denúncia, ainda pediu a prisão preventiva de quatro denunciados e a perda do cargo do policial penal. Segundo ele, já foram contabilizadas 28 prisões, 53 celulares apreendidos, drogas, quase R$ 70 mil em espécie e documentos relacionados à contabilidade do tráfico de drogas.


Também já foram localizados mais de 10 dos 28 veículos que foram alvo de busca, bem como 12 armas. Caldas ainda informa que mais de R$ 700 mil foram bloqueados e cerca de sete toneladas de carne foram apreendidas.


As operações do MP


Uma das operações, a Caixa-Forte II, foi desencadeada para conter o tráfico de drogas e o ingresso de celulares no PRP e em casas prisionais de Charqueadas e Bagé, bem como, para atacar a venda de drogas na Região Sul do Estado.


Já a El Patron mirou no braço financeiro da organização criminosa ao desmantelar um esquema de agiotagem com juros abusivos, chegando até 280%, jogos de azar, rifas e lavagem de capitais. A facção movimentou desde 2023 mais de R$ 32 milhões.


Houve o bloqueio de 1,3 mil contas bancárias e o sequestro judicial de quatro imóveis e 10 empresas, entre açougues, frigorífico e imobiliárias no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.


A apuração do Gaeco continua com a análise de documentos e busca por mais veículos e interrogatórios de suspeitos. Ao todo, 118 pessoas estão sendo investigadas, entre elas, 27 apenados, sendo oito transferidos do PRP. A investigação iniciou em dezembro de 2023.


Fonte: GZH

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