Mulher acusada de matar pai e madrasta em Cachoeirinha morre após sair da prisão para tratamento médico
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- 24 de mar.
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Cláudia de Almeida Heger, ré por matar o pai e a madrasta em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, morreu na última quinta-feira (20) após ser internada no Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova. Ela estava presa preventivamente desde maio de 2022.
De acordo com a Polícia Penal, Cláudia foi transferida para a unidade hospitalar na quarta-feira (19), por recomendação médica, a partir de um pedido do profissional da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. No dia seguinte, veio a óbito. Leia abaixo a nota na íntegra.
Segundo o atestado de óbito, as causas da morte foram complicações relacionadas a comorbidades, incluindo diabetes, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.
Cláudia e o filho, Andrew Heger Ribas, respondiam por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, maus-tratos a animal doméstico e fraude processual. A mulher também era acusada de desacato, enquanto Andrew respondia por resistência à abordagem policial.
A morte de Cláudia aconteceu enquanto a Justiça aguardava novas diligências no caso, incluindo a perícia de cinzas recolhidas de uma churrasqueira, onde Andrew afirmou que os corpos das vítimas foram queimados. O júri popular dos réus, que estava previsto para ocorrer no dia 27 de março, havia sido cancelado para a realização dessas análises.
A motivação para o crime não está clara, segundo a Polícia. O casal desapareceu em fevereiro de 2022 e, de acordo com a investigação da Polícia Civil, Cláudia, hoje com 51 anos, e Andrew, com 29, foram as últimas pessoas a terem contato comprovado com as vítimas. Os corpos nunca foram encontrados.
Andrew segue internado no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre, considerado inimputável devido a uma condição psiquiátrica. O processo contra ele continua em andamento.
Fonte: G1RS































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