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O que se viu além da Reforma Administrativa do Governo Heliomar Franco - Por Bado Jacoby

Foto: Chico Junior
Foto: Chico Junior

A sessão extraordinária da Câmara de Vereadores de São Leopoldo que votou as reformas administrativas da administração direta, do SEMAE e da Fundação Centenário confirmou o roteiro esperado, e a aprovação aconteceu sem grandes sobressaltos. Mas, como toda sessão decisiva, deixou sinais claros do desenho político que começa a se consolidar no município. E eles merecem atenção.


Iara Cardoso e o controle do plenário

Mais uma vez, a presidente da Câmara, Iara Cardoso (PDT), mostrou por que é uma das figuras mais experientes do Legislativo e da política leopoldense. Conduziu a sessão com firmeza, serenidade e autoridade, inclusive nos momentos de maior tensão. Quando o debate ameaçava sair dos trilhos, era ela quem puxava o freio. Presidência segura, sem firulas.


Coordenação política finalmente apareceu

Talvez a maior novidade da sessão tenha sido a coordenação política do governo funcionando de forma organizada. Pela primeira vez deste o início da gestão, o sétimo andar do Paço Municipal, apresentou interlocutores preparados, capazes de responder tecnicamente aos questionamentos da oposição. Isso fez diferença. Muito mais do que vencer a votação, o governo conseguiu qualificar o debate. A gritaria e a baixaria, foram substituidas pela civilidade política.


Um debate que deu gosto de assistir

Os debates entre o vereador Anderson Etter (PT) e a procuradora-geral do Município, Fernanda Luft, foram um ponto alto da sessão. Civilizados e técnicos em suas interações durante a sessão, o vereador de oposição e a representante do executivo fizeram pontos e contrapontos, com argumentos, dados e respeito mútuo. Um raro exemplo de como o plenário deveria funcionar sempre, e não apenas em ocasiões especiais.


Daniel Daudt no papel certo

O líder do governo na Câmara de Vereadores, Daniel Daudt(PL), teve atuação destacada. Apareceu nos momentos decisivos, ajudou a organizar a base e mostrou que entende o peso político do cargo que ocupa. Em votações tensas como a desta sexta-feira(12), liderança não é detalhe, é peça-chave.


O PDT e o apoio protocolar e burocrático

E talvez, o sinal político mais interessante da votação, tenha sido a postura da bancada do PDT. Votou com o governo, como esperado, mas de forma protocolar, quase burocrática. Pouco entusiasmo, poucas falas, nenhuma empolgação. A relação segue correta, mas fria. Um apoio que existe, mas claramente pede cuidado e atenção do executivo. Como dizem nos corredores, "é um namoro de pijama que é confortável, mas sem paixão".


Bado Jacoby, é apresentador e repórter da Start Comunicação

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