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PGR aponta ex-assessora de Arthur Lira como responsável por controlar indicações irregulares de emendas


Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que depoimentos colhidos pela Polícia Federal (PF) indicam que a ex-assessora do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), alvo de operação nesta sexta-feira (12/12), atuava no controle de “indicações desviadas de emendas decorrentes do orçamento secreto”. Segundo ele, a ação beneficiaria uma organização criminosa voltada a desvios funcionais, crimes contra a administração pública e ilícitos no sistema financeiro nacional.


A servidora investigada é Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, atualmente lotada na Liderança do Partido Progressista na Câmara. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em sua casa e em seu gabinete, e o celular dela foi recolhido pelos agentes.

Gonet destacou que o pedido da PF está “encorpado com significativos elementos”, reunindo depoimentos e análises policiais que sugerem atuação ilícita por parte de Mariângela. Segundo o procurador, há fortes indícios registrados em planilhas e documentos armazenados em nuvem, que apontam para um papel central da servidora na alocação de emendas e distribuição de recursos.


Embora formalmente vinculada à Liderança do PP, Mariângela segue atuando na liberação de emendas, agora assessorando o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara. Ela é considerada especialista no tema e mantém funções semelhantes às exercidas durante o período em que atuou com Arthur Lira.

A análise da PGR foi solicitada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, relator de processos relacionados a emendas parlamentares, antes da autorização para a operação.


A operação

A ação deflagrada nesta sexta-feira, chamada de Operação Transparência, cumpriu mandados de busca e apreensão na Câmara dos Deputados, mas não tem Arthur Lira como alvo direto. A investigação se baseia em depoimentos de parlamentares como Glauber Braga (PSol-RJ), José Rocha (União-BA), Adriana Ventura (Novo-SP), Fernando Marangoni (União-SP), Dr. Francisco (PT-PI) e do senador Cleitinho (Republicanos-MG).

Os investigadores apuram supostas irregularidades na liberação e no desvio de emendas do chamado Orçamento Secreto, que, segundo a PF, movimentou cerca de R$ 4,2 bilhões.


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: Metrópoles

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