Polícia descarta latrocínio em caso de motorista de aplicativo morto a tiros em Canoas
- Start Comunicação

- 15 de set. de 2023
- 2 min de leitura

O avanço das investigações permitiu à Polícia Civil descartar que se trate de latrocínio a morte de um motorista de aplicativo, ocorrida nesta quarta-feira (13) no bairro Harmonia, em Canoas. Para o delegado Arthur Reguse, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, Cleber Oliveira Terres, 45 anos, foi vítima de homicídio.
Reguse explica que a hipótese de roubo com morte foi descartada porque o celular da vítima foi localizado. Além disso, o carro foi encontrado em via pública nas proximidades de onde estava o corpo. Documentos de Terres não foram localizados na cena do crime, mas o delegado acredita que ele pudesse portar as versões digitais. O telefone dele foi enviado para perícia.
"O objetivo [da perícia] é verificar isso [se ele tinha os documentos no telefone], mas principalmente se ele estava recebendo mensagens ou ligações dos suspeitos. O veículo também será periciado para tentarmos localizar alguns vestígios, como digitais", ressalta o delegado.
O motorista foi encontrado com marcas de tiros no tórax e na cabeça. Testemunhas relataram barulho de moto no local onde a vítima foi assassinada e, logo depois, vários tiros. Segundo a perícia, teriam sido pelo menos 10 disparos.
Linhas de investigação
O titular da Delegacia de Homicídios de Canoas diz que, descartado o latrocínio, restam duas linhas de investigação sobre o assassinato. Uma delas é que Terres tenha sido vítima de uma execução, motivada por dívidas. Segundo o delegado Arthur Reguse, familiares do homem prestaram depoimento e afirmaram que ele era dependente químico. Um pino de cocaína foi apreendido no veículo dele, após o homicídio. Esta possibilidade ainda é investigada.
Reguse revelou que trabalha ainda com outra hipótese, mas não deu detalhes. Ele disse que a polícia agora busca imagens de câmeras, aguarda laudos da perícia e segue ouvindo testemunhas e familiares da vítima, a fim de esclarecer o caso.
Fonte: GZH
































Comentários