Presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro é preso pela PF
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O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (3) pela Polícia Federal durante a Operação Unha e Carne, que apura o vazamento de informações sigilosas de outra investigação em curso no estado. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e incluiu ainda mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar.
Segundo a Polícia Federal, Bacellar teria atuado para repassar ou facilitar o repasse de dados sigilosos da Operação Zargun, deflagrada em setembro e que levou à prisão do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias. A suspeita é de que o presidente da Alerj tenha colaborado para obstruir o trabalho investigativo, dificultando diligências e alertando envolvidos.
No momento da prisão, Bacellar estava prestando depoimento à PF. Além do mandado de prisão preventiva, oito ordens de busca e apreensão foram cumpridas em diferentes locais.
Pré-candidato ao governo do Rio
A prisão ocorre em um momento-chave para a política fluminense. Rodrigo Bacellar vinha se movimentando como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro nas eleições do próximo ano, articulando apoios dentro da centro-direita e reforçando sua presença no interior do estado. Sua eventual candidatura ao Palácio Guanabara agora é diretamente impactada pelo avanço das investigações.
Bacellar, advogado e deputado estadual, foi reeleito por unanimidade para presidir a Alerj no biênio 2025–2026, consolidando-se como uma das figuras mais influentes da política estadual.
Repercussões e próximos passos
A prisão deve provocar efeitos imediatos no comando da Assembleia Legislativa. A expectativa é de que a própria Alerj se manifeste sobre o afastamento de Bacellar e sobre como se dará a condução interina da Casa.
A investigação segue em sigilo, e o Ministério Público Federal deve analisar as provas colhidas para decidir sobre novas medidas. A defesa do deputado ainda não havia se pronunciado até o início da tarde desta quarta-feira.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br































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