Preso último foragido por suspeita de torturar e matar duas pessoas em depósito de Sapucaia do Sul

Imagem: reprodução/ Internet.

Foi preso pela Polícia Federal, na última quinta-feira (18), o dono de um depósito suspeito de envolvimento na tortura e assassinato de Jonathan Xavier Lopes, de 16 anos, e Wesley Amaral, de 19, encontrados mortos pela polícia no dia 31 de março de 2023, em Sapucaia do Sul.

O homem estava foragido desde abril do ano passado, quando teve mandado de prisão preventiva decretado. Outros dois suspeitos já haviam sido presos preventivamente e seguem no sistema carcerário, de acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Ele responde pelo crime na Justiça.

Ao portal g1, a defesa do suspeito confirmou a prisão do réu. O advogado Lúcio Constantino disse estar "tomando conhecimento de todos os acontecimentos".

A prisão ocorreu durante a Operação 12 Volts, da Polícia Federal, na manhã de quinta. O homem não era alvo da ação, que buscou desarticular um esquema de importação ilegal, de comércio de sucata de bateria automotiva e de materiais descartáveis. No entanto, ele estava em um dos locais de busca, em Gravataí.

Os policiais federais afirmaram ter desconfiado do comportamento do suspeito e verificaram que havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Os agentes detiveram o homem.

Relembre o caso

Jonathan Xavier Lopes, de 16 anos, e Wesley Amaral dos Santos, de 19, começaram a ser procurados na madrugada de 31 de março de 2023, em Sapucaia do Sul. Os dois teriam dito a amigos que iriam furtar baterias de carros em um depósito, o que fez familiares saírem para procurá-los na região.

Pela demora, os parentes acharam que os dois tinham sido presos, mas eles já estavam mortos. Edilaine Xavier, mãe de Jonathan, ficou sabendo da notícia, horas depois, pela internet.

"Os dois meninos sumidos. Nisso, aparecem dois corpos de dois meninos não identificados. Já deu aquele baque no coração, porque a gente já sabia que era eles. Só que daí a gente pensa: por que tanta crueldade?", questiona a mãe de Jonathan.

Os corpos das vítimas estavam a 4km do local onde haviam sido vistos pela última vez.

Fonte: GZH