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PT leopoldense fazendo uma reciclagem política para reaprender a ser oposição

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Depois de duas décadas acostumado ao conforto da cadeira do Executivo, o PT leopoldense busca, reaprender a ser oposição. Não é tarefa simples para um partido que governou São Leopoldo por quase 20 anos, apenas com intervalo do trágico intervalo de 2013 a 2016, período marcado pelo autointitulado governo da “excelência em gestão”, uma aventura administrativa e política, tão desastrosa que dispensava até adversário para fazer crítica ou oposição.


Agora, diante da gestão do prefeito Heliomar Franco(PL), o partido busca reencontrar seu tom, organizar discurso e ajustar a postura. A dificuldade é evidente: após tanto tempo governando, a cultura interna naturalmente se moldou à lógica do poder, e o instinto oposicionista enferruja.


O desafio, é reaprender em quem bater, como bater e por quê bater. O partido precisa construir novas lideranças, formular um discurso que não dependa exclusivamente da imagem de Vanazzi e reencontrar o velho estilo combativo que marcou sua história. Para isso, vai ser preciso algo raro na política: humildade. E, principalmente, clareza para compreender o que criticar e como dialogar com a população que agora observa o PT em outro lugar no tabuleiro político leopoldense.


Este primeiro ano de oposição promete ser um teste decisivo. Ou o partido reencontra o "jeito PT de ser oposição", ou corre o risco de ficar perdido entre a nostalgia do passado e a incerteza do que fazer no presente. A vida de oposição muda muito depois de estar tanto como situação. Este é o fato concreto.


Bado Jacoby, é apresentador e repórter da Start Comunicação

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