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RS tem 28 pacientes com covid em UTIs, número que representa 1% do pico da pandemia


Imagem: Reprodução

A alta cobertura vacinal no estado transformou um sonho do início da pandemia em realidade: a covid-19 não traz mais grande preocupação entre profissionais da saúde e gestores públicos.


Neste domingo (23), havia 28 hospitalizados com coronavírus em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de todo o Rio Grande do Sul, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS). Tal contingente representa 1% do total de pacientes em leitos intensivos do pior momento da pandemia, em março do ano passado, quando hospitais entraram em colapso com 2.646 mil pacientes graves, em cenário descrito por médicos como “de guerra”. Naquele momento, mais de 4 mil pessoas morreram fora de UTI no Rio Grande do Sul, como mostrou uma investigação exclusiva do portal GZH.


Para dimensionar o tamanho atual da pressão da covid sobre o sistema de saúde, o domingo registrou a quarta ocupação hospitalar mais baixa de toda a pandemia no Estado. Cenário mais positivo ocorreu apenas em três dias de abril de 2020, início do avanço do Sars-Cov-2 em solo gaúcho.


A redução na ocupação hospitalar também se traduz em menor número de óbitos. O Estado apresenta média móvel de três mortes por coronavírus a cada dia, uma das mais baixas da pandemia — no pior momento, eram mais de 300 vítimas diárias.


A transição de pandemia para endemia no Rio Grande do Sul ocorre em cenário de prevalência da Ômicron, variante de menor gravidade, e de alta cobertura vacinal: 16% dos gaúchos tomaram quatro doses, 54% receberam três aplicações e 82,4%, duas, ainda de acordo com estatísticas oficiais.


Poucos gaúchos não estão vacinados (11,2% dos gaúchos não tomaram sequer a primeira dose), portanto, o perfil de hospitalizados e mortos é de idosos com idade avançada e com doenças, além de indivíduos imunossuprimidos — transplantados, pacientes em tratamento contra câncer —, de acordo com estatísticas oficiais e relatos de médicos que atuam na linha de frente.


Dados do governo do Estado apontam que, em agosto e setembro, idosos dos 60 aos 79 anos representaram a maior parte dos hospitalizados (41%). Outra análise, divulgada em agosto, mostrou que, do total de vítimas da covid-19 com menos de 40 anos até então, 90,4% tinham comorbidades.


Fonte: GZH

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