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Senado aprova nova tabela do Imposto de Renda para pessoas físicas: o que muda e quem ganha

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BRASÍLIA: nesta quarta-feira (05/11), o Senado Federal aprovou por unanimidade o PL 1.087/2025, que reforma a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) com importantes impactos para contribuintes. A medida agora segue para sanção presidencial e entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.


O que muda

  • Quem recebe até R$ 5.000 mensais ficará completamente isento de IRPF.

  • Aqueles que ganham entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 mensais terão redução proporcional da alíquota.

  • Para rendas anuais superiores a R$ 600 mil, será aplicada uma alíquota mínima, que pode chegar a 10% para quem recebe acima de R$ 1,2 milhão por ano.

  • Os rendimentos oriundos de lucros e dividendos que superarem R$ 50 mil por mês passam a ser tributados em 10% a partir de janeiro de 2026.


Por que isso é importante

Essa mudança representa uma correção significativa no sistema tributário brasileiro, que não revisava de modo expressivo a faixa de isenção do IR há anos. Com a nova regra, estima-se que cerca de 65% dos declarantes deixarão de pagar imposto, especialmente os contribuintes de renda mais baixa ou média.


Para essas pessoas, o benefício será direto: mais dinheiro no bolso, menos desconto na fonte, e melhora no poder de consumo. Ao reduzir a carga tributária sobre a base da pirâmide, o governo espera estimular a economia doméstica, fomentar o comércio e gerar maior liquidez.


Para as rendas mais altas, a nova tabela traz maior progressividade — ou seja, quem ganha muito mais passa a contribuir proporcionalmente mais, o que configura uma tentativa de reduzir desigualdades e tornar o sistema mais justo.


O que observar

Apesar dos ganhos, especialistas alertam que a nova faixa de isenção e os valores fixados só terão efeito verdadeiro se houver revisões periódicas da tabela para acompanhar inflação e reajustes salariais. Sem esse mecanismo, o benefício pode se perder ao longo do tempo. Além disso, os Estados e municípios receberão compensações da União para minimizar perdas de arrecadação, o que exige atenção ao impacto sobre finanças locais.


Em resumo: a aprovação do novo IRPF representa uma mudança relevante no alívio fiscal para milhões e um ajuste de tributação para os que mais ganham — mas sua eficácia dependerá de continuidade, ajustes futuros e da forma como será implementada.


 
 
 

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