Suspeita de bomba em sinagoga assusta moradores do bairro Rio Branco, em Porto Alegre

Imagem: divulgação/ Brigada Militar.

Uma suspeita de bomba assustou moradores do bairro Rio Branco, em Porto Alegre. O caso ocorreu no final da manhã desta quinta-feira (1º), quando um objeto desconhecido foi abandonado em meio a arbustos na rua Mariante. As plantas ficam em um canteiro na frente do prédio da Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência (Sibra).

Por volta das 11h, uma denúncia anônima informou a Brigada Militar sobre o artefato. A ocorrência foi atendida por efetivos do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Corpo de Bombeiros Militar e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que isolaram a área. Além disso, imóveis no entorno da sinagoga foram evacuados e o trânsito chegou a ser interrompido para o atendimento da ocorrência.

De acordo com subcomandante do 9º BPM, major Demian Riccardi, uma averiguação posterior confirmou que não se tratava de um explosivo. O oficial explicou que a peça era similar a um equipamento quebrado, que foi compactado com fita adesiva antes de ser deixado no local, mas não tinha potencial nocivo.

"Chamou atenção o fato do objeto estar lacrado da maneira excessiva. Quem fez aquilo compactou o artefato com o reforço de fitas adesivas, realmente o transformando em algo suspeito. Foram efetuados os procedimentos de praxe e, graças a Deus, constatamos que não se tratava de uma bomba”, destacou o major.

Ainda não há suspeita de quem poderia ter deixado o utensílio ali. Para dificultar ainda mais uma eventual identificação, as câmeras de segurança do templo religioso estavam fora de funcionamento no horário do ocorrido.

O major Riccardi não descarta que alguém tenha gerado o transtorno de forma intencional. Ele reforça que o efetivo permanece em prontidão após o caso.

"Não há como saber se quem deixou aquele objeto lá fez isso por casualidade ou se foi algo planejado, com a intenção de provocar transtornos. Sem dúvida é uma ocorrência que nos deixa em alerta. Nenhuma possibilidade é descartada”, concluiu o subcomandante do 9º BPM.

Fonte: Correio do Povo