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São Leopoldo promove Circuito Gastronômico da Imigração Alemã


Imagem: divulgação/ Churrascaria Schneider.

A cidade de São Leopoldo, no Vale do Sinos, ostenta o título oficial de “Cidade Berço da Imigração Alemã no Brasil”. Em 25 de julho de 1824, aportaram 39 pessoas, sobretudo agricultores procedentes da região de Hunsrück. Entre o rico legado deixado por eles, está a gastronomia. E para manter viva a chama dessa história, 14 estabelecimentos integrantes do Polo Gastronômico de São Leopoldo iniciaram, na segunda-feira (10), com fim previsto para 28 de julho, o Circuito Gastronômico da Imigração Alemã.


“São 199 anos da vinda de um povo que deixou um rastro importante para a trajetória cultural e econômica de todo o Estado e que merece ser valorizado sempre”, ressalta André Rotta, presidente do Polo Gastronômico, salientando que uma das formas é a vivência por meio da culinária.


A homenagem que os estabelecimentos prepararam contempla tanto o cardápio clássico germânico como o dos “colonos”, que tiveram que adaptar sua culinária aos alimentos brasileiros, e, também, releituras de cada cozinha. “São lanches, petiscos, cervejas, sobremesas e até drinques inspirados na culinária alemã”, pontua Rotta. Como inspiração: carne de porco, chucrute, batatas em suas várias versões, chope e sobremesas, como o Apfelstrudel, biscoitos, dentre outras opções.


Para incentivar os consumidores nessa jornada, o polo gastronômico preparou um roteiro com o endereço de cada estabelecimento, composto também por um guia turístico. Quem completar o circuito – cada prato receberá um carimbo – terá a oportunidade de conhecer mais sobre a cidade e, claro, também ganhará um troféu surpresa.


O Circuito Gastronômico da Imigração Alemã é composto por: Vovis Biscoiteria, Padaria Gaúcho, Funny Feelings, Majestic Drink, 51 Bar & Cozinha, República das Cervejas, Churrascaria Schneider, Pizzaria Buca di Santantonio, Choperia Heinz Beer, Manuela Zang Cozinha Artesanal, Villa D´Assisi, Becker Haus Tortaria, Kennedy Burger e Restaurante Beija Flor.


Cada local oferecerá sua própria leitura sobre a gastronomia, de acordo com os horários de atendimento. Os valores são individualizados.


O legado deixado pelos imigrantes está em diversos pontos da cidade até hoje: em instituições de ensino que têm o idioma alemão na grade curricular, na arquitetura, nas empresas sólidas com capital alemão, que geram milhares de empregos, nas atividades esportivas, como o jogo da bocha e a ginástica olímpica, nos corais e grupos de dança, além de no gosto pela boa comida.


Com o intuito de povoar e desenvolver a região, o governo imperial do Brasil estimulou a vinda de imigrantes alemães para o Sul do país. Os primeiros imigrantes chegaram a Porto Alegre, capital da Província de São Pedro do Rio Grande, e, em seguida, foram enviados de barco para São Leopoldo, sendo recebidos e tendo sua moradia na antiga Feitoria do Linho Cânhamo (instalada em 1788).


Em 25 de julho (agora celebrado como o Dia do Colono) de 1824, esses primeiros imigrantes chegaram ao seu destino num total de 39 pessoas, sendo 33 evangélicos luteranos e seis católicos.


O governo da província batizou o núcleo de Colônia Alemã de São Leopoldo, em homenagem ao santo padroeiro da imperatriz Leopoldina. Aos poucos, outros imigrantes ocuparam os vales dos rios dos Sinos, Cadeia, Caí e Paranhana, lançando progresso por meio da dedicação ao trabalho e à diversificação produtiva.


Esse desenvolvimento possibilitou que a Colônia Alemã de São Leopoldo se emancipasse de Porto Alegre em 1º de abril de 1846, sendo elevada à categoria de Vila de São Leopoldo.


Fonte: GZH



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