Tia Carmen, rainha da noite de Porto Alegre cria “taxa Trump” para clientes americanos
- Start Comunicação
- 14 de jul.
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Na Porto Alegre da madrugada, existe uma figura que dispensa apresentação e esta figura, se chama Tia Carmen. Dona de uma das casas noturnas mais tradicionais da cidade, ela resolveu entrar na onda da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos do jeito que sabe: com humor, estilo e marketing criativo.
Em mais uma grande sacada de marketing, a empreendedora da noite, decidiu que a partir desta semana, os clientes americanos que quiserem aproveitar a noite no seu tradicional estabelecimento, terão que pagar 50% a mais no ingresso e nas bebidas. Isso mesmo, gringo que quiser entrar, vai ter que abrir a carteira um pouco mais.
“É só uma brincadeira, uma maneira de mostrar que a gente também sabe reagir”, disse Tia Carmen, sorrindo, ao justificar a decisão. Segundo ela, essa foi a forma de “dar o troco” às taxas que o presidente Donald Trump, anunciou na semana passada, para punir o governo e o STF brasileiro, que segundo ele, está perseguindo politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Vale lembrar, que a tal “taxa Trump”, como alguns já estão chamando, só vale para a entrada e para as bebidas. No que diz respeito aos serviços prestados pelas meninas da casa, Tia Carmen foi direta: “Isso é livre negociação, livre mercado. Entre elas e os clientes, cada um resolve como quiser.”
Figura carimbada na noite porto-alegrense desde os anos 1980, Tia Carmen construiu sua fama tanto pelos negócios quanto pelo jeito sempre irreverente de conduzi-los. Quem é habitué da casa já viu de tudo: promoções, festas temáticas e, agora, um toque de diplomacia noturna.
Questionada se isso poderia afastar a clientela americana, Tia Carmen brincou: “Acho que eles vão achar graça. E quem não quiser pagar, tem outras casas por aí. Aqui, pelo menos, a gente é transparente.”
Para quem conhece Porto Alegre, fica mais uma história para a conta de uma cidade que não perde a oportunidade de fazer piada — mesmo com política internacional no meio.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br
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