Três pessoas são presas por falsificação de bebidas alcoólicas no RS
- Andressa Brunner Michels - Jornalista - MTB 19281/RS

- 15 de out.
- 2 min de leitura

Três pessoas foram presas nesta terça-feira (14) em Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, durante uma operação policial contra um esquema de adulteração de bebidas alcoólicas vendidas como importadas. A ação faz parte de uma investigação que já durava meses. Duas das prisões ocorreram por envolvimento direto na fraude, e a terceira foi em flagrante por porte ilegal de arma. Outros dois suspeitos seguem foragidos.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados compravam garrafas vazias — inclusive de pontos de coleta em cidades como Santa Maria —, lavavam e reutilizavam os recipientes, enchendo-os com bebidas de baixa qualidade. As garrafas recebiam rótulos falsificados de marcas conhecidas, como Absolut e Jack Daniel’s saborizados, e eram revendidas como se fossem originais. “Compravam vodca barata por R$ 3, engarrafavam em garrafas coletadas em lixões e aplicavam rótulos falsificados produzidos em gráfica. Depois, revendiam para casas noturnas, bares e clientes como se fossem produtos importados”, detalha a delegada Carolina Goulart, responsável pelo caso.
Mais de 100 garrafas falsificadas foram apreendidas durante a ação. A operação também incluiu diligências em uma gráfica da cidade, onde os rótulos eram impressos. Entre os detidos estão proprietários de bares que participavam da comercialização das bebidas adulteradas.
A polícia reforça que, até o momento, não há indícios do uso de metanol — substância tóxica frequentemente usada em fraudes desse tipo — nas bebidas falsificadas. Mesmo assim, o consumo de produtos adulterados representa risco à saúde e pode causar sérios danos ao organismo.
A orientação às pessoas é para que verifiquem rótulos, selos de segurança e a procedência das bebidas antes da compra. Suspeitas de irregularidades devem ser comunicadas às autoridades.
As investigações continuam com o objetivo de localizar os dois foragidos e aprofundar a apuração sobre a extensão do esquema de falsificação na região.
Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: G1 RS































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