Virginia, Deolane e Carlinhos Maia viram réus em ação sobre bets

A coluna Fábia Oliveira descobriu que Deolane Bezerra, Virginia Fonseca e Carlinhos Maia agora dividem algo em comum que não apenas a fama de influenciadores digitais. Os três famosos se tornaram réus em uma ação judicial em Goiânia sobre jogos de azar.

O que aconteceu?

Um homem, cujo nome iremos preservar, iniciou o processo no dia 09 deste mês. Nos documentos, ao qual tivemos acesso com exclusividade, relatou ter perdido R$ 560 mil ao longo de um ano em jogos sediados em plataformas de azar online.

Na ação, o autor destacou a influência dos três famosos em seu drama pessoal. Segundo ele, Deolane, Virginia e Carlinhos são responsáveis por realizar publicidade abusiva e oculta, portanto, ilícita, para as famosas bets que comprometeram sua saúde financeira e emocional.

O homem disse, ainda, que os influenciadores, em suas publicidades, o induziram ao erro, o fazendo acreditar que, ao jogar, seus ganhos só aumentariam progressivamente, sem destacar a vertiginosa probabilidade de perda. Ele afirmou que os famosos são equiparados às plataformas, ou seja, responsáveis pela oferta dos jogos.

Na ação, o autor também atacou a responsabilidade e legalidade da atuação das bets. Ele culpou os três bancos em que é cliente, acusando-os de falhar ao não identificar a anormalidade característica do período em que realizou movimentações frequentes e sucessivas decorrentes dos vícios nas bets.

A todo momento, o homem vincula Virginia Fonseca, Deolane Bezerra, Carlinhos Maia, as bets, as instituições receptoras dos valores e seus bancos. Segundo ele, os jogos de azar comprometeram sua vida íntima e seus diálogos com família, amigos e comunidades.

Pedidos à Justiça

No processo, o autor pede que Deolane, Virginia e Carlinhos Maia sejam condenados de forma solidária pelos danos que sofreu. Ele também pede que os famosos tenham que retirar suas postagens e conteúdos em que divulgam os cassinos online.

Ele solicitou, ainda, R$ 20 mil por danos morais e pede que as instituições financeiras que intermediaram o pagamento às plataformas sejam condenadas a restituir o valor de mais de R$ 500 mil que diz ter perdido.

A ação, apesar de poucos dias de vida, já chega a 300 páginas. Eita!

Fonte: Portal Metrópoles

Foto: Divulgação