top of page
Buscar

Conflitos seguem mesmo com cessar-fogo entre Israel e o Hamas.


Foto: Divulgação

A cidade de Jerusalém teve uma manhã violenta nesta sexta-feira (21), horas após o acordo de trégua firmado entre o governo de Israel e o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.


A violência em Gaza foi desencadeada em parte por ataques da polícia israelense ao complexo da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental, e confrontos com palestinos durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã.


Um cessar-fogo "mútuo e simultâneo", mediado pelo Egito, foi estipulado entre Israel e o Hamas ontem (20). A maior escalada de violência na região nos últimos anos teve início no dia 10 de maio, e deixou pelo menos 244 mortos em dez dias, sendo 232 em Gaza e 12 em Israel.


Cerca de 90 minutos antes da trégua entrar em vigor, os residentes da Faixa de Gaza ainda relatavam bombardeios, enquanto sirenes de alarme soavam para alertar os residentes do sul de Israel sobre o lançamento de foguetes. O acordo vinha sendo negociado há dias, com pressão internacional principalmente sobre Israel, embora o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continuasse afirmando que continuaria a ofensiva até devolver “calma e segurança” aos cidadãos israelenses.


Após várias conversas com Netanyahu, o presidente dos EUA, Joe Biden, falou por telefone com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, segundo a Casa Branca. O Egito foi o interlocutor nas negociações por ter acesso ao Hamas.


O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, enviou duas delegações de segurança para os territórios israelense e palestino para trabalhar em busca da suspensão do conflito.

Joe Biden saudou o papel do Egito, afirmando haver uma "oportunidade genuína de avançar" na resolução do conflito. "Acredito que temos uma oportunidade genuína de seguir em frente e estou comprometido em trabalhar para isso", declarou Biden na Casa Branca, dando seu "sincero reconhecimento" ao Egito por sua intermediação.


"Meu governo continuará seus esforços diplomáticos silenciosos, porém determinados, para avançar em direção a esse objetivo", continuou.


A França havia divulgado uma resolução da ONU ampliando a pressão sobre os EUA para que o país exigisse um cessar-fogo e emitiu uma declaração conjunta com o Egito e a Jordânia que “exortava as partes a concordarem imediatamente com um cessar-fogo”.

Além disso, segundo a rede de TV Al Jazeera, o enviado da ONU para o Oriente Médio, Tor Wennesland, estava se reunindo com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar. O comunicado israelense deixa claro que a paz, porém, pode ser temporária.


Fonte: G1

0 comentário
Grupo Star superior.png
Caixinha de perguntas Start.png
bottom of page