Defesa reforça pedido de cirurgia após exames confirmarem hérnias em Bolsonaro
- Andressa Brunner Michels - Jornalista - MTB 19281/RS

- há 4 horas
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a ultrassonografia realizada no domingo (14) confirmou a existência de duas hérnias inguinais na região abdominal do político. Com o resultado, os advogados informaram que irão reforçar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para que Bolsonaro seja submetido a uma cirurgia em breve.
De acordo com a defesa, os exames apontaram a necessidade de procedimento cirúrgico, considerado a única forma de tratamento definitivo para o quadro. A hérnia inguinal ocorre quando tecidos do interior do abdômen atravessam um ponto frágil da parede muscular, formando um abaulamento. Quando o problema se manifesta dos dois lados, é classificado como hérnia inguinal bilateral.
A ultrassonografia foi autorizada no sábado (13) pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e realizada nas dependências da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde Bolsonaro está preso desde 25 de novembro. O exame foi feito pela própria equipe médica que acompanha o ex-presidente.
Na semana anterior, Moraes determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica independente para avaliar a real necessidade da cirurgia. Na decisão, o ministro questionou o fato de os exames apresentados anteriormente pela defesa terem sido realizados há mais de três meses.
No pedido encaminhado ao STF para a realização da ultrassonografia, os advogados anexaram um relatório médico apontando a necessidade de intervenção cirúrgica. Segundo o documento, Bolsonaro tem relatado dores e desconforto na região inguinal, agravados pelo aumento intermitente da pressão abdominal causado por crises de soluços.
A defesa afirma ainda que o ex-presidente apresenta um quadro persistente de soluços, que já teria provocado episódios de falta de ar e desmaios. Para os advogados, a situação representa risco de descompensação súbita e exige atenção imediata do Supremo em relação ao estado de saúde de Bolsonaro.
Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: O Sul































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