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Filas de consultas no RS devem cair até 70% com novo programa SUS Gaúcho

Foto: Vitor Rosa/Secom
Foto: Vitor Rosa/Secom

O governo do Estado lançou, em setembro, o programa SUS Gaúcho, com uma das metas principais sendo a redução de até 70% nas maiores filas de consultas especializadas eletivas no Rio Grande do Sul até o fim de 2025. A ação começa pelas áreas com maior demanda: oftalmologia geral adulto (com 94.133 pacientes na fila) e ortopedia de joelho (com 18.152).


A iniciativa faz parte de um pacote para qualificar e ampliar os serviços públicos de saúde, com investimento de R$ 1,025 bilhão entre 2025 e 2026. Apenas para a redução das filas de consultas especializadas, estão previstos R$ 175 milhões neste ano e mais R$ 180 milhões em 2026.


Segundo o governador Eduardo Leite, o programa marca um avanço histórico: “Estamos criando um sistema mais sólido, com foco em salvar vidas que não podem esperar por uma cirurgia, uma consulta ou um exame”.


A adesão de prestadores habilitados pelo Programa Assistir será fundamental para ampliar a oferta de atendimentos, considerando a capacidade regional de cada serviço. Os atendimentos devem começar em outubro.


Estratégias integradas

Além do aumento da oferta, o Estado está descentralizando a regulação, com apoio dos consórcios regionais de saúde e do TelessaúdeRS. Entre setembro de 2024 e setembro de 2025, já houve redução de 10,28% nas filas, resultado de ações como os programas SER Mulher, TEAcolhe e Saúde 60+. O uso do sistema Gercon, com fila única e critérios clínicos, também aumentou a transparência na regulação.

Em 2026, o programa será expandido para novas especialidades, como otorrinolaringologia, urologia, cirurgia geral e dermatologia, além de contar com recursos específicos para transporte sanitário, reduzindo o absenteísmo.


Outras medidas previstas para 2025

  • Aumento de 40% nos repasses para 196 portas de entrada hospitalares;

  • Atualização do custeio das 38 UPAs 24h em 34 municípios;

  • Novo incentivo para 26 pronto atendimentos municipais 24h (R$ 30 a R$ 50 mil mensais);

  • Cofinanciamento para transporte sanitário eletivo intermunicipal, abrangendo 488 municípios;

  • Ampliação da atenção domiciliar, com financiamento para 89 equipes;

  • Incentivo à atenção à pessoa com deficiência (incluindo órteses e reabilitação física);

  • Criação de ambulatórios de feridas e equipes de saúde mental comunitária em cidades com alta vulnerabilidade;

  • Aumento dos repasses para UTIs (855 leitos) e UTI de queimados (15 leitos);

  • Aumento de repasses a 33 hospitais municipais e 12 hospitais de pequeno porte, com base em desempenho.


Da redação da Start Comunicação: www.startcomunicacaosl.com.br

Fonte: Ascom SES

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